Zoo 05/06/2017

Anúncio

• Vejam o que Joesboy Batista relatou sobre o presidente Michel Temer “Perder a Boca”: em 2010 me solicitou R$ 3 milhões, destes, 1 milhão foi repassado por meio de doação oficial e R$ 2 milhões foram para a empresa Pública Comunicações, do marqueteiro peemedebista Elsinho Mouco. No mesmo ano entre agosto e setembro, solicitou mais valores, agora como vice-presidente pediu repasse de R$ 3 milhões para Gabriel Chalita, candidato a prefeito. Já em 2016, em meio ao impeachment da parceira “Malévola” Rousseff, me procurou em minha casa em São Paulo, pedindo propina no valor de R$300 mil para pagar despesas de marketing na internet. Já, Ricardo Saud, diretor da JBS, detalhou uma negociação de R$ 15 milhões com Temer, em pagamentos destinados a aliados e um amigo pessoal do presidente. Em 2014, quem entrou no caldeirão das propinas foram senadores do PMDB, tudo acertado pelo ex-ministro Guido Mantega, para calar a boca destas figuras decentes, que poderiam atrapalhar as candidaturas da chapa Dilma-Temer. Pasmem! Temer ao saber deste acordo feito sem a sua autorização teve um ataque epilético e acabou recebendo outros R$ 15 milhões. Ora, ainda acham estranho o nosso honesto presidente receber o abnegado açougueiro, na garagem do Palácio Jaburu, às 11 da noite, sem champagne e canapés de carpaccio.

• “Black Friday”: compre um deputado e leve dois. Sua satisfação garantida ou seu dinheiro de volta…

• A Nação ficou estarrecida com o gesto de candura do juiz Sérgio “Muro das Lamentações”, com a deslumbrada brega Claudia Cruz, mulher do persistente picareta “Propina” Cunha, inocentando-a, alegando falta de provas dos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A doce Senhora do Destino, agradece e certamente gastará o dinheiro escondido de corrupção em mordomias de luxo pelo mundo. Os caminhos graças ao juiz entre Niterói e Paris ficaram mais curtos.

• No mínimo o governo deveria passar um Vaporetto no BNDES, para limpar a área, como manda o figurino e explicando de verdade os desvios de verbas para o exterior, os empréstimos mais que amigáveis para o falido Eike Batista, a expansão financeira absurda da família Batista à frente da JBS, o dinheirão que circulou benemeritamente para as empreiteiras no País e fora dele. Vergonhas deslavadas cometidas pelos membros ativos do PT, que contribuíram a nos levar para as trevas. Qualquer semelhança com o quadro Saturno, de Goya, não é mera coincidência…

Anúncio

• Mais um flash na vida do governo cambaleante: saiu Maria Silvia Bastos, no comando do BNDES, alegando problemas pessoais, o certo deveria ser alegar problemas emocionais diante da realidade sinistra desta instituição de fomento. Todos sabem que se tratou de uma mentira social, não lhe interessava de modo algum um choque térmico para o País, mostrando a todos a caixa preta. Na verdade havia uma enorme pressão por parte dos governistas, como é o caso do paspalhão-útil Moreira Franco, da Secretaria Geral da Presidência, que como ele não se conformavam com a direção criteriosa da competente mandatária, em relação a empréstimos caridosos a amigos da Corte. Para esquentar a cadeira do poder inventaram ao apagar das luzes, o nome de Paulo Rebello Castro, ex-presidente do IBGE, colocado neste posto pelas mãos de fada de Temer. Como novela, vem mais emoções pela frente, a começar pela frase de efeito do agora titular: ” Reanimar o setor produtivo brasileiro”.

• Para quem vive nas trevas: a contribuição sindical, que virou um cobiçado negócio lucrativo para dirigentes de sindicatos é obstáculo a verdadeira defesa dos trabalhadores, sobretudo os mais humildes, que desconhecem seus direitos e nem sequer sabem que descontam um dia de salário para financiar quem os defende. O fim da contribuição vai obrigar esses dirigentes a caçar filiados, incentivar sua participação, reunir a todos em assembléias massivas, provar que realmente os representam e buscar acordos de trabalho satisfatórios para eles. Por isso, longe de enfraquecer, como apregoam sindicalistas, os sindicatos serão fortalecidos, não do ponto de vista dos dirigentes, mas de seus trabalhadores. Opinião brilhante da jornalista Suely Caldas.

• Depois de ocupar páginas e páginas na imprensa carioca como uma grande arapuca, a construtora Delta, de Fernando Cavendish, compadre do presidiário e ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, agora ganha destaque nos diários paulistanos, com uma denúncia feita pelo Ministério Público Estadual, acusada de fraude na licitação da Marginal Tietê, ocorrida entre 2009 e 2011, nas gestões das figuras sinistras de José Serra e do então prefeito “Roliço” Kassab. Para os promotores a fraude chega a R$ 71 milhões. A Delta repassou valores obtidos com a obra a sete empresas fantasmas ligadas a Adir Assad, conhecido vendedor de notas frias, atualmente preso e já condenado na Operação Lava Jato. As empresas tinham endereços falsos em seus cadastros na Junta Comercial de São Paulo. O orçamento total de ampliação da Marginal, foi de R$1,3 bilhão, só a Delta recebeu R$360 milhões. O que é estarrecedor é que tanto a Delta como seu proprietário são mais que conhecidos no mercado e são completamente desmoralizados mas continuaram atuando para o bem desses políticos que legislam em benefício próprio.

• Sugestão de Carlucho Affonseca: “Porque o prefeito de São Paulo não transfere a Cracolândia para o sítio de Atibaia, já que ele não é de ninguém?” Uma solução razoável!