Zoo – 29/08/2016

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– Sem querer, querendo, o Sesc Bom Retiro com a grife Abram Szajman apresenta o espetáculo teatral “Diga que você está de acordo!“. Um título apropriado para o momento político brasileiro, é só constatar a cena de pugilato verbal entre as figuras sofríveis dos senadores Lindbergh Farias, um conhecido meliante, digo militante petista e o “Rei do Gado” Ronaldo Caiado, com seu berrante expelindo fogo em pleno palco circense.

– Contrariando a dieta de Ravenna, porque ninguém é de ferro, o construtor Carlos Buttori jantava com a mulher Neyde no restaurante Piselli, do Shopping Iguatemi. Indagado sobre a travessura gastronômica, justificou: “Saboreei algo bem leve, no melhor estilo sopa de isopor”…

– Está difícil para nós, simples mortais nos atualizarmos com os fatos constantes que se espalham na mídia. De um lado da moeda as idiotices ditas pelo ministro Gilmar Mendes, de tentar barrar de qualquer maneira as investigações da Lava Jato e observem que ele adora citar bêbados, como no caso da Ficha Limpa. Do outro, o seu desafeto do momento, o procurador– geral da República, o travesso Rodrigo Janot, que para se equiparar em matéria de lambanças com o ministro, pediu para o Supremo, o arquivamento de um dos inquéritos contra o bandido senador Edison Lobão, na Operação Lava Jato. O mais incrível é que o próprio foi denunciado pelo ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, que não mentiu em nada e nem poderia, alegando que para os bolsos puídos de Lobão, couberam R$1 milhão. Para que seja arquivado o pedido cretino, resta rezar pelo bom senso e dignidade do ministro Teori Zavascki. Não é à toa que o peralta Janot tem o apelido de “Caixa de Pandora”.

– O Ministério da Saúde, adverte: assistir a jogos do time do São Paulo Futebol Clube causa derrame cerebral.

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– A BSS manteve a média de blindagens de 110 carros no mês de agosto.

– Andréia e Kadú Lopes movimentaram o apartamento do Morumbi, para um jantar tendo como base frutos do mar. Para Netuno nenhum botar defeito.

– As melhores famílias de Marília como os Silva Motta, Montolar, Veiga de Mello estão eufóricas com a descoberta feita folheando as páginas da revista Veja. O bondoso engenheiro Mário Augusto Fernandes, afirmou convicto que não cobrou nada pelo trabalho de reforma na casa do inodoro ministro Dias Toffoli, do Supremo com aquela cara de quem não colou na prova de ciências, localizada em um bairro de Brasília, pelo simples fato do ministro ser seu conterrâneo de Marília. Não é um mimo transformar 370 em 451 metros quadrados? Tudo refeito: desde infiltrações e saneamento dos problemas de alvenaria e a criação de novos quartos, adega (petista adora adega, acha que é chic) espaço gourmet, além de instalação de gás, paisagismo e energia solar. Este bom samaritano, surgiu da cartola do atual presidiário domiciliar Léo Pinheiro, da Construtora OAS, aliás se apresentou em outro palco precisamente da candura Marisa Letícia e do ogro Lula, na mágica incrível do triplex–sítio. As famílias marilienses merecem também uma reforma da mesma proporção sem cobrar nada, nas sedes de suas respectivas fazendas.

– O candidato boçal republicano à Casa Branca Donald Trump trocou por trás da coxia as figurinhas que coordenavam sua campanha catastrófica. Saiu Paul Manafort, que conviveu lado a lado com o então presidente sanguinário ucraniano Viktor Yanukovich, pró– Rússia, recebendo US$ 12 milhões para cuidar de sua imagem pública e de uma só tacada contratou Stephen Bannon, um investidor da série de televisão Seinfeld e Kellyanne Conway. De qualquer maneira, noves fora, zero, o efeito Trump destruiu para sempre os republicanos.

– Para constar no arquivo: o custo da Olimpíada no Brasil, segundo o sábio Daniel Marques, daria para bancar a construção de 7 mil escolas ou 1500 hospitais ou 400 mil casas populares ou milhares de quilômetros de rodovias e ferrovias, gerando milhares de empregos e beneficiando diretamente a população brasileira. Ainda assim, a sociedade organizada permitiu e aplaudiu a decisão de investir mesmo sem recursos nos Jogos Olímpicos. Para esclarecer: 500.000 ingressos encalharam nas bilheterias.

 

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