O mercado de vestuário brasileiro tem atraído turistas de todo Brasil, parte considerável dos viajantes que se deslocam pelo país são motivados, especialmente, pela compra de peças de cama, mesa e banho, calçados e vestuários para consumo próprio ou revendas.
A grande demanda se explica pela força têxtil no país, que tem a quinta maior indústria do mundo e a quarta maior de confecções, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. Além de produzir, o país também está entre os oito maiores mercados consumidores do segmento.
Os compradores normalmente são viajantes que gastam mais do que os turistas normais, o que já não é pouco. A aquisição de produtos durante a viagem consome 12,7% do valor que são reservados para o passeio.
Em Santa Catarina é concentrado 15,4% dos produtores da cadeia têxtil brasileira, com 4.937 unidades de produção, segundo dados do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau – Sintex.
Instalada em Blumenau, a marca Hering criou um museu da indústria que tem atraído muitos visitantes. Por meio de roupas, fotos, documentos e peças publicitárias é possível conhecer a evolução da indústria têxtil no Estado. O museu também está entre as seis atrações mais visitadas em Blumenau pelo site Trip Advisor.
No Estado do Rio de Janeiro, o município de Nova Friburgo também ficou conhecido pela produção de roupas íntimas e fitness, onde é possível encontrar lingeries a bons preços. Também na Serra Fluminense, a Rua Teresa em Petrópolis é um tradicional polo da indústria têxtil. São cerca de 1.200 lojas, sendo a maior parte de vestuários e confecção própria.
Na região Nordeste, as cidades do interior de Pernambuco como, Caruaru, Toritama, Santa Cruz e Surubim formam um pode de confecções. Em Toritama, fica a capital do jeans, com 2.500 fábricas que produzem 16% da produção nacional. Segundo a Prefeitura local, o Parque das Feiras, onde fica concentrado o comércio local, 70% dos veículos estacionados são de placas de outras cidades.
Fonte: MTur
