Mesmo com a crise, mercado de exportações se movimenta no País

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Mesmo com o momento difícil que o país enfrenta, cheio de incertezas, a importação do Brasil estando desfavorável para muitos mercados, o Sweet Brasil, projeto setorial de promoção de exportação desenvolvido pela ABICAB (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados) em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), ampliou em 9,1% suas exportações no primeiro semestre desse ano em comparação com o mesmo período de 2014.

A Docile, uma das participantes do Projeto Sweet Brasil, está colhendo os resultados desse crescimento. Conhecida pelas marcas Docigoma, Gelatines e Pastille, a empresa possui histórico de exportação para cerca de 50 países.

A companhia destina atualmente para exportação o equivalente a 15% do seu faturamento total, um índice considerado alto, se comparado há cinco anos, quando o foco neste setor estava em 10%.

Seguindo as diretrizes do plano de crescimento em exportação para 2018, a companhia inaugura até o final do ano uma fábrica no Nordeste, perto do Porto de Suape (PE).

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A planta abrirá novas oportunidades para as exportações da empresa gaúcha. “Esta é uma área que deve se desenvolver cada vez mais para a empresa, independentemente da situação econômica nacional ou mundial”, diz o gerente de exportação, Cristian Ahlert. Com a nova fábrica, estrategicamente localizada, a Docile já identificou ganho em tempo de trânsito e na competitividade.

Para a Docile, o Oriente Médio é um dos principais destinos atuais de exportação. “Além da paixão pelo Brasil e pelo futebol canarinho, os muçulmanos estão cada vez mais apaixonados pelos candies brasileiros”, comenta.

Três linhas ganham maior destaque no exterior: a Maxmallows, a Gelatines e a Pastille. A prova da conquista do mercado muçulmano é o certificado Halal, emitido pelo Centro Islâmico no Brasil para produtos, serviços ou linhas de produção, de diversas áreas, quando são preenchidos todos os requisitos de produção. Ele garante mais qualidade e segurança para o mercado muçulmano.

Para obter esses resultados, a participação no Projeto Sweet Brasil foi fundamental. “Sempre trabalhamos mercado interno e exportação, mas estamos intensificando o trabalho no mercado de exportação. Este é um projeto que traz muitos benefícios. A promoção comercial, especialmente, garante muito mais contato com clientes e potenciais clientes. Quando entramos, éramos uma empresa de Lajeado e, hoje, somos uma empresa que olha para o mundo”, finaliza.

 

Fonte: Assessoria