Está acontecendo em Brasília o seminário ‘Desafios da Aviação’, quarto evento da série ‘Turismo – Cenários em Debate’. O evento é promovido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) para avançar nos debates do segmento.
O primeiro painel mostra os números do setor, o impacto do transporte aéreo para o Turismo e sua contribuição para o desenvolvimento socioeconômico. Já o segundo aborda a evolução do transporte aéreo e como a tecnologia colabora para aumentar a eficiência das companhias aéreas, por meio da redução de custos e simplificação de processos. O último painel mostrará os novos players da aviação e a nova política de promoção do Turismo.
Cobertura in loco
O Grupo Radar & TV (que edita o Portal Radar) está presente no evento que reúne os principais líderes de entidades ligadas ao turismo, um grande gerador de serviços que, via de regra, é sempre esmagado por impostos e taxas. O resultado é muitas vezes a inviabilização de negócios devido aos altos custos.
O vice-presidente da CNC e Deputado Federal, Laércio Oliveira foi o relator e defensor da lei da terceirização – que demorou 20 anos para ser aprovada – e responsável pela emenda do trabalho intermitente. De acordo com Oliveira, a aprovação da reforma irá beneficiar diversos segmentos que envolvem o turismo, como prestação de serviços, de hospedagem, entre outros. Isso graças a redução de custos operacionais, alteração de taxas e recolhimento de impostos.
Oliveira também criticou a justiça trabalhista, questionando se não seria mais adequado questões desta área serem incorporadas na justiça comum. Isto já acontece em outros lugares do mundo, onde não existe o empoderamento das centrais sindicais e, segundo ele, de uma justiça trabalhista que nunca está a favor do empregador.
Oliveira ainda ressaltou a importância dos presentes no seminário não cruzarem os braços, pois ainda existe “um longo e árduo caminho a percorrer”. O executivo alertou que é necessário que os empregadores levem a informação correta aos seus funcionários e sindicatos ligados a suas atividades. “A lei vem para beneficiar a todos, vide o aumento do número de índice de crescimento de contratações após a aprovação da lei”, finalizou.