A UFI – The Global Association of the Exhibition Industry, associação que reúne os principais organizadores de feiras de negócios do mundo, bem como as principais associações de exposições nacionais e internacionais e parceiros da indústria de exposições, traz mais um estudo importante para o setor de feiras e eventos.
Com a pesquisa “Mapa Mundial de Locais de Exposição”, a associação traçou um panorama global deste que é um elo extremamente importante da indústria de feiras e eventos. O último censo que a UFI havia realizado sobre os centros de convenções e pavilhões havia sido em 2011.
Como parâmetros da pesquisa, a associação definiu que os espaços devem ter no mínimo 5.000 m² de espaço de exposição (fechados) podendo ser um local exclusivo para feiras ou outras instalações como hotéis, arenas, locais esportivos, que realizem eventos e feiras regularmente.
O estudo ainda faz um ranking (descrito como TOP 10 Venues), que não tem a ver com a qualidade do centro de convenção/pavilhão, e sim a quantidade de área locável. A coleta de dados foi realizada através de vários canais e através de seus associados. No Brasil a UFI contou com a ajuda da UBRAFE (União Brasileira dos Promotores de Feiras).
Crescimento
A pesquisa aponta que o espaço de exposição disponível em todo o mundo continua a crescer (7,2% em relação a 2011), trazendo uma diversificada gama de opções aos organizadores de feiras e eventos. Atualmente, existem 1.212 locais com um mínimo de 5.000 um espaço de exposição bruto total em todo o mundo, somando 34,6 milhões de m².
Nos últimos 6 anos, aumentou para 61 o número de grandes centros de convenções – com mais de 100.000 m² de espaço -, um incremento de cerca de 27%.
Apesar da Europa manter a liderança global de espaços disponíveis (45% no total, número 2% menor que 2011), a região da Ásia-Oceania ultrapassou a América do Norte em espaços disponíveis. A China foi a grande responsável por puxar este crescimento na região. Agora os números apontam a Ásia-Oceania com 23,7% dos espaços globais contra 23,6% da América do Norte.
A pesquisa completa pode ser acessada em http://www.ufi.org/industry-resources/surveys-and-studies
Recorte Brasil
Na América do Sul, o Brasil lidera no total de área disponível para feiras e eventos, com um total de 788.011 m², seguido por Argentina (125.555 m²) e Colômbia (97.298 m²). A pesquisa aponta que o número apresentado pelo Brasil é 11,6% maior em relação a 2011 e representa 2,3% do total global e 63,7% da América do Sul.
O estudo da UFI aponta ainda que o mercado brasileiro não possui nenhum pavilhão que se enquadra na categoria “Grande” (mais de 100 mil m²), com 11 dos espaços entrando na categoria médio (entre 20 mil e 100 mil m²) e 20 na categoria pequeno (menos de 20 mil m²).
O “líder”em área fechada locável no país é o São Paulo Expo (90.000m²), seguido de perto pelo Riocentro (87.000 m²).
Confira abaixo o ranking brasileiro:
Outros números relevantes
– Em comparação com o último censo produzido em 2011, o número atual de locais de exposição representa um aumento líquido de 1,4% em termos de número de locais e + 7,2% líquido em termos de espaço de exposição (+ 1,2% em média por ano).
– Líder, a Europa possui o maior espaço de exposição global (15,6 milhões m²), com a Ásia-Oceania em segundo (8,22 milhões de m²) e América do Norte em terceiro (8,17 milhões de m²).
– Em relação ao número de locais, a Europa também é líder com 496, seguido pela América do Norte (394) e Ásia-Pacífico (203).
– Globalmente, 61% dos locais têm uma capacidade interna entre 5.000 e 20.000 m²-
– Um terço (34%) de todos os locais pertencem globalmente ao segmento de médio porte, oferecendo entre 20.000 e 100.000 m².
– 61 locais têm mais de 100.000 m²; com um crescimento de 27%. É o segmento de mercado de mais rápido crescimento.
– Os 5 melhores países / regiões (EUA, China, Alemanha, Itália e França) representam quase 60% do total espaço de exposição interior mundial.
OBS: O Estudo foi realizado pela UFI e compilado pelo Portal Radar. A utilização das informações é livre, mas solicitamos a gentileza de creditar a fonte.