Memorando de entendimento assinado pela secretária Nacional de Qualificação e Promoção do Turismo, Teté Bezerra, e pelo presidente da Agência Japonesa de Turismo, Akihiko Tamura, prevê o aprimoramento das relações entre os dois países, com o compartilhamento de ideias e projetos para aumentar o fluxo turístico bilateral. O documento foi assinado nesta segunda-feira (22) em Tóquio, no Japão, em evento para divulgar o visto eletrônico, para os viajantes japoneses que desejam visitar o Brasil, em vigor desde o último dia 11.
“Temos adotado uma série de medidas para abrir o Brasil ao mercado exterior. O Japão está na nossa lista de prioridades. Qualquer japonês que optar por visitar o Brasil poderá solicitar o documento de entrada de forma eletrônica e receberá a resposta em até 72 horas”, comentou Teté Bezerra. Em média, o prazo anterior era de 40 dias. O valor também sofreu uma redução de quase 70%, passando de US$ 92 para US$ 40.
Em 2016, o Brasil recebeu 79,7 mil turistas japoneses que injetaram US$ 81,3 milhões na economia nacional. De acordo com a Organização Mundial de Turismo (OMT), medidas de facilitação de viagens aumentam em até 25% o fluxo entre os países contemplados. Com isso, pela projeção, os números podem saltar para 100 mil viajantes – 20 mil a mais que o número atual – e US$ 101,6 milhões em receita.
“O e-Visa vai ajudar muito a incrementar o turismo de japoneses para o Brasil. Parabéns pela medida e pela organização do evento”, afirmou Akihiko Tamura.
EUA – Nesta semana, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, viaja para Nova Iorque, nos Estados Unidos, para também divulgar o visto eletrônico para os americanos. Na agenda, uma rodada de entrevistas com a imprensa e um evento para formadores de opinião e lideranças empresariais.
Os americanos são o segundo maior mercado emissor de turistas para o Brasil, atrás apenas da vizinha Argentina. De acordo com as últimas estatísticas, mais de 570 mil turistas dos EUA escolhem o Brasil como destino turístico e injetam US$ 710,5 milhões na economia nacional por ano. Pelas projeções do MTur, com a facilitação, os visitantes americanos gastarão US$ 177,6 milhões a mais na economia brasileira.