Confira como foi a audiência pública para a concessão do Anhembi para a iniciativa privada

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A São Paulo Turismo (SPTuris), empresa municipal de turismo e eventos que administra o Anhembi, realizou em 30 de julho uma Audiência Pública virtual para tratar sobre o projeto de concessão do Anhembi por 30 anos para a iniciativa privada.

Após o encerramento da primeira fase da “Consulta Pública”, a SPTuris analisará e poderá acolher as sugestões recebidas para, finalmente, fazer o lançamento da versão definitiva do projeto de Concessão do Complexo Anhembi – realizado juntamente com a Secretaria Municipal de Governo, a São Paulo Negócios e a SP Parcerias. Ainda não está prevista uma data para o leilão.

Entre as exigências previstas na concorrência aberta ao mercado internacional estão a revitalização e modernização do complexo Anhembi, incluindo requalificação do Pavilhão de Exposições, com instalação de ar condicionado, assim como reformas e melhorias no Polo Cultural e Esportivo Grande Otelo (Sambódromo) e no Palácio das Convenções.

Pelo plano de negócios, o novo concessionário deverá promover o reposicionamento do complexo a fim de trazer o Anhembi de volta ao mercado de eventos e convenções internacionais. Os estudos referenciais oferecem sugestões para ampliação e diversificação de áreas locáveis, como o aumento da área de convenções em 10 mil m², uma plenária para cerca de 5 mil pessoas e construção de 8 mil m² em salas modulares.

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Além da requalificação dos equipamentos atuais, o modelo também permite que o concessionário explore empreendimentos associados e atividades comerciais, desde que tenham sinergia e complementariedade dos serviços típicos.

Toda operação, manutenção e gestão dos espaços já existentes do complexo Anhembi ficarão sob responsabilidade da concessionária. No plano de negócios referencial, estimou-se investimentos na ordem de R$ 620 milhões durante o período de vigência, dos quais R$ 141 milhões para as requalificações obrigatórias, R$ 241 milhões em empreendimentos associados, além de reinvestimentos. A outorga fixa mínima é de R$ 54,5 milhões, além de 14% da receita operacional bruta, não podendo ser menor do que R$ 10 milhões por ano.

O Sambódromo precisa ter 75 dias de utilização preferencial garantidos para a Prefeitura de São Paulo, como o período de realização do Carnaval e eventos religiosos.

Assista como foi a audiência pública: