COVISA AJUDE SÃO PAULO ????
A cidade de São Paulo sempre foi uma referência quando se fala em eventos com foco na geração de negócios. Faz parte do DNA da cidade. Agora, para que isso continue precisamos que a COVISA nos ajude.
A COVISA é o órgão da saúde responsável em analisar todos os protocolos dos setores
Mas agora a COVISA esta sendo responsável em conduzir o setor de eventos ao colapso
NON DUCOR DUCO é Latim e esta escrito no Brasão da Cidade de São Paulo…
NÃO SOU CONDUZIDO, CONDUZO….. É o que significa a tradução.
Lembra daquela frase… A locomotiva do país? Então acho que vale a metáfora…
SP sempre foi referencia mundial na organização de eventos…. Sempre foi….porque agora corre um sério risco.
O decreto 64.862 (13 de Março de 2020 ) proibiu a realização de eventos na cidade
Totalmente compreensível e aceitável pois foi assinado no início desta terrível pandemia
Mas agora é chegada a hora de pensarmos na flexibilização deste decreto.
São Paulo não pode parar….NON DUCOR , DUCO !! COVISA nos ajude….
Com os sinais do achatamento da curva a cada dia que passa , precisamos que os nossos governantes , em especial o poder Municipal . tenha consciência da necessidade de apoiar o setor de eventos corporativos, um dos mais atingidos pela pandemia. Se não for o mais…..
A COVISA já foi sensível a aprovação de protocolos em diversos setores. Shoppings Centers por exemplo. Já estão abertos a dois meses na capital Paulista. Um shopping center tem na média 3 mil funcionários (staff e lojistas ). Sem abrir as portas.
Em um evento corporativo com todos convidados presentes não necessariamente tem mais
O que difere um evento corporativo do comércio em geral é o tempo. Cronogramas….
Eventos corporativos precisam de planejamento… antecipação…. previsibilidade….
Não são como lojas e shoppings que um dia após a liberação de abertura já conseguem estar funcionando normalmente. Eventos precisam ser autorizados e dai os tomadores de decisão, quem organiza eventos, precisam definir uma série de decisões… Data, Local, formato….
E isso leva um certo tempo….
Um feira de negócios, importante gerador de turismo corporativo, por exemplo precisa de uns 6 meses de antecedência. Uma convenção de vendas talvez um pouco menos. Um congresso médico com certeza de mais prazo….
Shopping Centers já estão abertos desde 7 de Julho. Não geram aglomerações mas atraem diariamente milhares de pessoas. Feiras e congressos tem total controle de quem participa. Shoppings só medem a temperatura de quem entra e ponto! Nas feiras e congressos também serão cumpridos todos os protocolos sanitários já amplamente discutidos. Inclusive medir a temperatura de todos.
Mas feiras e congressos tem 100% de rastreabilidade de quem participa. Um shopping sabe o nome e endereço de quem passou por lá ontem??
Essa é a diferença… Eventos corporativos trabalham com uma AUDIÊNCIA CONTROLADA
Geram negócios. Lotam Hoteís. Dão bastante trabalho aos taxistas e restaurantes….
Porque não podem acontecer?
Hoje esta pergunta causa espanto no setor. NON DUCOR , DUCO esta sendo questionado? Faz parte do DNA da nossa cidade. Várias cidades do país já entenderam a situação e já estão liberando seus eventos. Rio de Janeiro entende a situação melhor do que São Paulo? Não sei, mas os fatos dizem que sim neste momento. Ou os políticos estão insensíveis ou o setor esta invisível.
Qual a sua opinião?
Nada melhor que eventos corporativos liberados e obedecendo os protocolos para CONDUZIR A ECONOMIA a sair desta situação de encolhimento do PIB !
O que esta emperrando esta decisão??? NON DUCOR DUCO, concorda COVISA???
A indústria de eventos define o futuro de todas as outras. Não somente um mercado bilhonário em si está parado, mas também impedindo a retomada acelerada de todos os demais e, por motivos descabidos. É uma decepção para São Paulo. Hoje emprego 1/3 das pessoas que empregava em março. Não subcontrato mais hotéis, Viagens, Alimentação, Músicos, Montagem, nem contribuo para as soluções que os setores econômicos buscam ao reunir-se em eventos setoriais. Tudo isso por quê? Ignorância e descaso. Tenho sangue paulista, mas não posso mais conduzir. Sou conduzido.
Obrigado P.O por aumentar nossas vozes.
Concordo com a importância do setor mas tenho ressalvas quanto à segurança sanitária na realização de eventos com grande circulação de pessoas. E outra, mesmo voltando ao normal a realização de eventos muitas empresas não vão permitir que seus funcionários participem de eventos presenciais, fazendo com que o movimento seja como o dos shopping centers, ou seja, lojas abertas mas quase ninguém circulando e comprando.
Não é culpa de ninguém a pandemia, e ela só deixou mais claro e colocou em xeque diversos modelos de negócio, como o mercado de eventos.
Esta mudança chegou para ficar e mudou totalmente a forma como vamos consumir e interagir com outras pessoas. É um fato estrutural e permanente. Não adianta resistir, é preciso inovar e entender o novo momento. Assim como os taxistas protestaram contra o Uber e tiveram que se adaptar, a situação é a mesma.