No último domingo (23) chegou ao fim a FITUR 2021, uma edição especial que vem evidenciando a urgência da recuperação do turismo a nível global.
Organizada pela IFEMA MADRID, a FITUR 2021 fechou a sua edição com o objetivo alcançado de reunir a cadeia de valor da indústria do turismo para marcar o ponto de partida para a reativação do setor turístico internacional.
Além disso, a satisfação dos expositores que se reuniram na FITUR nestes dias , ao longo de seus 7 pavilhões (44.000 metros quadrados) , tem contribuído para gerar um efeito de otimismo e esperança entre os profissionais do setor.
O balanço desta edição da FITUR resultou na participação de 5.000 empresas dos cinco continentes, a presença de 55 países, 37 deles com representação oficial, bem como das 17 Comunidades Autónomas de Espanha.
De acordo com os organizadores, a feira recebeu 62.000 participantes – 42.000 profissionais e uma estimativa de mais de 20.000 visitas do público em geral durante o fim de semana.
A organização aponta ainda que o movimento de chegadas a Madri por ocasião da FITUR tenha gerado um impacto econômico de cerca de 100 milhões de euros na cidade.
Mais de 40 mil “visitantes digitais” também acompanharam a feira graças ao seu formato híbrido, que tem contribuído substancialmente para dar maior alcance internacional à FITUR, com presença de quase cem países representados.
No próximo ano a FITUR voltará às suas datas habituais, sendo realizada de 19 a 23 de janeiro, com a presença da República Dominicana que será pela segunda vez “Parceira FITUR”.
Brasil no evento
A comitiva brasileira, capitaneada pelo ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, e pelo presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), Carlos Brito, esteve presente à Feira Internacional de Turismo 2021 – Fitur.
Cumprindo diversas agendas entre 17 e 21 de maio, as autoridades do Brasil realizaram encontros com embaixadores, ministros de Turismo de outros países, lideranças dos mais diversos segmentos empresariais com atuação no setor, além de membros associações e instituições de atuação global, como a Organização Mundial do Turismo e a World Travel Tourism Council (WTTC).
Por conta de uma limitação imposta na Lei 14.002/2020, a Embratur não teve estande apresentando o Brasil na feira.
Na legislação, o Congresso Nacional determinou que até seis meses após o fim de estado de calamidade pública, finalizado em dezembro de 2020, a Agência deveria utilizar todos seus recursos na promoção do turismo interno, auxiliando o Ministério do Turismo nesta missão.
A partir de julho de 2021, a Embratur poderá, então, retomar o trabalho de promoção internacional e participar das feiras que já começam a ter datas marcadas para voltarem a ocorrer, como foi o caso da Fitur.
Ainda assim, além das autoridades brasileiras, o estado do Ceará marcou presença e montou seu próprio estande na feira, com o objetivo de apresentar seus destinos ao mundo e indicar que estão prontos para serem visitados.
