Israel reativou seu sistema Green Pass na última semana com a restrição se aplicando a todos os eventos ou locais onde mais de 100 pessoas estejam reunidas, seja em ambientes abertos ou fechados.
As restrições, aprovadas pelo gabinete na semana passada, foram reintroduzidas enquanto o país experimenta um ressurgimento das infecções por COVID-19, que aumentaram de apenas dezenas de novos casos por dia para mais de 2.000.
As restrições originais do Green Pass foram suspensas pelo governo em 1º de junho, à medida que as infecções diminuíam.
De acordo com o novo plano, a entrada em eventos com mais de 100 pessoas – tanto em ambientes fechados como abertos – só será permitida a quem estiver vacinado, recuperado ou que apresentar teste de COVID negativo.
Crianças menores de 12 anos estão isentas do sistema. No entanto, em alguns eventos, incluindo casamentos, crianças menores de 12 anos deverão apresentar um teste de vírus negativo.
O programa nacional de vacinação COVID-19, que até agora inoculou mais de 55% da população, está disponível apenas para maiores de 12 anos.
As máscaras devem ser usadas dentro de casa, exceto ao comer, beber ou fazer alguma outra atividade que não pode ser feita com a máscara.
As regras se aplicam a bares, cafés, academias, salões de eventos, estúdios, hotéis, atrações turísticas, templos religiosos, restaurantes, eventos esportivos e conferências.
Lojas, shoppings, piscinas, museus, bibliotecas, parques nacionais e reservas naturais não estão incluídos nas restrições do Green Pass.
Há uma multa de NIS 10.000 (US$ 3.000) para empresas que não cumpram as regras.
Até 8 de agosto, os testes PCR podem ser feitos gratuitamente em locais designados em todo o país e devem ser realizados no máximo 72 horas antes do evento. Após essa data, apenas os testes rápidos de vírus estarão disponíveis em estações especiais espalhadas por todo o país, e o público terá que pagar por cada teste. Os testes deverão ser feitos até 24 horas após o evento.
