A Feria Valencia confirmou a realização de 42 feiras e eventos durante o ano de 2022, além de ter na gestão a possível celebração de mais cinquenta eventos.
O diretor geral da empresa, Enrique Soto, anunciou esta previsão à Comissão Executiva e Conselho de Curadores da instituição.
“Estas são as melhores estimativas que temos até o momento”, esclareceu Soto, acrescentando que “dependendo da evolução da pandemia, elas podem melhorar ou piorar”.
Seja como for, Soto esclareceu que durante o ano de 2021 se verificou que as feiras vão sobreviver à COVID e já aprenderam a conviver com a pandemia.
Soto apoiou a sua afirmação no fato de que durante o corrente ano fiscal o recinto da Feria Valencia acolheu um total de 30 feiras e eventos externos;
Embora no mês de maio tenham ocorrido dois importantes eventos online – Evisama ON e Forinvest Digital – foi a partir do mês de junho que a atividade presencial voltou ao centro de exposições espanhol.
O Salón del Manga regressou à Feria Valencia em julho e, já em setembro, o local, graças ao seu protocolo de se tornar um espaço seguro, recebeu importantes provas acadêmicas e competições.
Também em setembro, a Fundação Lab Mediterraneo escolheu a Feria Valencia para sua apresentação oficial à sociedade valenciana.
O outono europeu voltou a ser uma época de máxima atividade na Feria Valencia, com as celebrações de Iberflora, Ecofira, Funermostra, Fiesta y Boda, Urbe, Mediterránea Gastrónoma, o 2 Wheels Show e VLC Bike’s, a Feira do Automóvel e o València Motor Show Classic.
Previsões para 2022
Para o próximo ano, Soto explicou ao comitê executivo da Feria Valencia que a realização de 42 feiras e eventos no recinto de feiras foi confirmada, enquanto outros 50 eventos estão sob gestão (com confirmação pendente), o que equivale a quase a volta ao normal em termos do número de feiras e eventos.
Na área económica, a Soto apresenta previsões de receitas de 24,3 milhões de euros, face a 23,8 em 2018; e um EBITDA de 1,1 milhão para o próximo ano, em comparação com 3,6 em 2018.
“As feiras foram adaptadas e digitalizados e continuaram a manter o contato entre a oferta e a demanda durante os momentos mais complexos da pandemia. Com o arrefecimento da COVID-19, as feiras voltaram a ser físicas e apresentaram ótimos resultados”, finalizou.