Por Tatiana Marques
As pessoas estão ávidas por convivência. Os desafios econômicos e sociais encontrarão aliadas soluções nos eventos presenciais o ambiente mais favorável aos negócios, face to face .
Lições aprendidas: oferta de segurança sanitária e ocupacional por parte dos organizadores e promotores de eventos , o fortalecimento do associativismo (organizados e juntos somos fortes) , urgente normatização e atribuição de responsabilidades nos eventos privados e públicos ; construir a indispensável política de “dados” que incalculável falta fizeram no desastre pandêmico e assim garantir investimentos.
Quando mais precisamos, os dados do setor nos faltaram escandalosamente e a mea culpa cabe a todos, sobretudo ao gestor público que precisa saber o que gera recursos ,o potencial de empregabilidade e a relação das cadeias econômicas. A certeza no futuro dos eventos é maior que a esperança quando, em 2021 , a gigante GL Events investe no Anhembi 2 bilhões, o Expo Center Norte começa a expansão e a construção de uma Arena para 25 mil pessoas. Só O Hotel Fairmont -abençoado pela própria natureza da Baía da Guanabara e com excelência de gestão e relacionamento tem 147 eventos agendados para 2022 e 2023.
Acessibilidade e responsabilidade com o planeta estão como indispensáveis. Em Pernambuco, minha terra, expectativa na concessão do Centro de Convenções e a importância do pertencimento dele a Olinda- Patrimônio Histórico da Humanidade , e não só a Recife ou ao estado , e a importância disso frente ao turismo da nossa linda Capital dos Bonecos Gigantes. Presente a disponibilidade – importante ressaltar- colaborativa dos experientes técnicos organizadores de eventos para o Centro de Eventos que integra o Projeto Porto Novo .
Desafios a serem enfrentados: Reconstruir times, quando esses foram dissolvidos face a necessidade imperativa da sobrevivência das pessoas; acessível apoio financeiro para reconstruir empresas. Tomada de consciência de parte da hotelaria que a “febre” do lazer pós “guerra” da pandemia vai passar e não levar os eventos aos vizinhos estados, Sudeste e Sul do Brasil, pois comprovado é que evento é gerador permanente para toda cadeia produtiva do turismo e outras. Importante salientar que a experiência, a maturidade, a capacidade criativa profissional também deixa escancarada uma seleção natural de profissionais capacitados a não concorrer com “entendidos do assunto”.
Como determinante ficam o conhecimento e a credibilidade. Importa a capacidade de entender o produto e o foco do cliente. O digital deve crescer, como ferramenta diferenciada para eventos, como para tudo- não mais como tábua de salvação.
Os híbridos serão exigidos e passarão por adaptações. Ambos cobrados por interação. Tudo para gerar e aprimorar experiências positivas. O RJ já partiu na frente e tem a sub secretaria de eventos. Qualidade! Qualidade! Qualidade!
E Deus permita que estejamos sem pandemia e sem brigas políticas partidárias (pelo menos mais respeitosas) para não nos atrapalhar, precisamos trabalhar e os negócios precisam da gente .
Tatiana Marques é Presidente da Abeoc-PE e Vice-presidente da Abeoc Brasil para Projetos Nordeste.