Participação na AACC amplia interesse pelos dispositivos laboratoriais brasileiros

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A indústria brasileira de produtos para laboratórios retornou de Chicago (EUA) com excelentes novas oportunidades de negócios iniciadas na Annual Scientific Meeting & Clinical Lab Expo (AACC).

Considerado o principal encontro do setor, o evento recebeu o pavilhão brasileiro organizado pelo Brazilian Health Devices (BHD), projeto setorial da Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (ABIMO) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

“Essa foi a nossa terceira participação na AACC e percebemos uma grande procura pelos dispositivos laboratoriais brasileiros”, comenta José Fernando Dantas, analista de acesso a mercados da ABIMO.

Entre 26 e 28 de julho, data de realização da feira, as três empresas do pavilhão brasileiro fecharam US$ 150 mil em negócios com expectativa de elevar esse valor à US$ 1,51 milhão nos próximos 12 meses.

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O resultado é bastante positivo, principalmente se comparado com o obtido em 2019, ano em que o pavilhão brasileiro esteve presente pela última vez e que rendeu, às fabricantes nacionais, uma expectativa de novos negócios em torno de US$ 285 mil para os 12 meses seguintes ao evento.

A AACC atende, principalmente, os mercados dos Estados Unidos e da América Latina e as fabricantes brasileiras entraram em contato com potenciais clientes de países como Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Honduras, Panamá, Porto Rico e Venezuela.

Mas as reuniões não ficaram restritas ao continente americano, já que foi possível também negociar com China e Japão.

Alexandre Guimarães, CEO da Labtest, afirma que as expectativas foram superadas. “Fizemos mais contatos do que estávamos imaginando, acessando não somente os nossos distribuidores habituais, mas também novos distribuidores”, diz.

“Para nós, da América Latina, é fácil ir até os Estados Unidos e isso nos permite encontrar com muita gente em dois dias e meio”, completa.

Para Sílvio Arndt, da Bioclin, retornar à feira após três anos de pausa imposta pelo novo coronavírus foi primordial.

“É muito bom poder participar desse momento de reentrada no mercado e com a facilidade trazida pelo BHD e pela ABIMO é melhor ainda”, comenta o executivo.

Essa importante reconexão também foi citada por Rubens Freitas, CEO da Vyttra Diagnósticos. Segundo ele, depois de um longo período tendo contato apenas por videoconferência, o reencontro presencial foi excelente, principalmente por possibilitar muitos contatos em um único espaço.

“É sempre difícil conseguir juntar todas as pessoas que são importantes dentro de um mesmo cliente e a feira é o local apropriado para isso”, finalizou.