A Fiera Milano Spa encerrou 2022 com receitas consolidadas de 220,3 milhões de euros, 98 milhões a mais que no ano de 2021.
A variação positiva está principalmente relacionada com o desempenho de feiras anuais e plurianuais. O EBITDA consolidado situou-se em 58,4 milhões de euros, abaixo dos 73,7 milhões de 2021 que foi impactado pela presença de componentes não recorrentes como os subsídios públicos (61,5 milhões) recebidos para compensar as perdas sofridas em 2020 e 2021 devido ao Covid-19.
O Resultado Líquido é igual a -5,8 milhões de euros, face a um lucro de 2021 de 44,1 milhões.
A Dívida Financeira Líquida em 31 de dezembro de 2022, não incluindo o passivo de locação IFRS 164, apresenta uma disponibilidade financeira líquida de 29,8 milhões face a uma disponibilidade financeira líquida de 47,3 milhões em 31 de dezembro de 2021.
A diminuição deve-se ao efeito combinado de uma geração equilibrada de caixa operacional mais os efeitos extraordinários da operação com a Ge.Fi. e investimentos em sistemas digitais.
“Para Fiera Milano, 2022 representou o ano de consolidação da recuperação. Os primeiros meses do ano ainda foram afetados pela continuação das restrições por Covid-19”, disse Luca Palermo, CEO da Fiera Milano.
“Mas podemos considerar 2022 um ano positivo, em que finalmente voltamos a ter um calendário repleto de eventos importantes. Ao todo, realizamos 64 feiras que atraíram mais de 4 milhões de visitantes”, completou.
Para o executivo, a consolidação da retomada das feiras e congressos permitiu apresentar resultados que superaram as expectativas, com um EBITDA para 2022 de 58,4 milhões de euros.
“Isso representa um aumento de cerca de 30% face ao Orçamento de 2022 (de 40-50 milhões de euros) comunicados ao mercado em 2021 na ocasião do lançamento do Plano Estratégico CONN.ECT 2025”, reforçou.
Mesmo com as dificuldades atuais do contexto macroeconômico mundial, a Fiera Milano Spa olha para o futuro com confiança e espera atingir uma meta de EBITDA de 70-80 milhões de euros até ao final do ano.
“A Fiera Milano continuará a ser um plataforma insubstituível de desenvolvimento e internacionalização da economia do país e um instrumento de política industrial capaz de gerar valor para as empresas, para as pessoas e para o território”, finalizou Palermo.
