ABEOC aponta que fim do PERSE pode gerar desemprego em grande escala no setor de eventos

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A MP 1.202 de 2023 do governo, que ordena novas medidas econômicas para esse ano, pode causar uma reviravolta e para pior.

O setor de eventos seria intensamente atingido com desemprego em inúmeros segmentos e serviços, já que entre as determinações previstas, consta a revogação dos benefícios fiscais instituídos pelo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE).

Dados do IBGE e do Ministério da Previdência e do Trabalho de 2023 revelam que os segmentos de eventos corporativos, entretenimento e turismo são os maiores geradores de empregos no País confirmando estatísticas de 2019 quando o setor de eventos foi responsável pela fatia de 4,75% do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) e movimentava cerca de 1 trilhão de reais em toda a cadeia. Com a pandemia houve uma quebra no crescimento e 98% das empresas atingidas.

Para presidente da ABEOC Brasil, Enid Câmara, com o possível fim do PERSE, a atividade econômica que levou mais de seis décadas para chegar ao seu apogeu e que por uma catástrofe de saúde, foi destruída em dois anos, seria novamente abalada, gerando desemprego em cadeia.

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“Não podemos esquecer a transversalidade do mercado e sua responsabilidade sobre a economia brasileira, pois seriam afetados setores da indústria, transporte, serviços e outras, que andam lado a lado aos eventos de todos os tipos e tamanhos”, finalizou.