Anuário Braztoa 2015 revela faturamento das operadoras de turismo

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A Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo) lança seu Anuário 2015, que traz dados inéditos sobre o mercado turístico brasileiro e mostra que as operadoras de turismo associadas à entidade – que representam estimados 90% dos pacotes turísticos comercializados no país – aumentaram seu volume de negócios em 6,65% em 2014, faturando R$ 11,87 bilhões.

Apesar de o período da Copa do Mundo e das eleições serem marcados por uma demanda retraída, o número de viajantes se manteve estável e obteve um aumento de 1,86% com relação ao período anterior, resultando em 6,01 milhões de passageiros embarcados, número suficiente para ocupar mais de 10 vezes, ao mesmo tempo, todos os 12 estádios da Copa do Mundo de futebol naquele ano.

Ainda sobre passageiros embarcados, para se ter uma ideia, os primeiros quatro meses do ano foram bons e indicaram crescimento de 22%.  Os meses de agosto e setembro foram excelentes; em outubro, as eleições deixaram os números estagnados; novembro e dezembro, com queda de 10%.

O mercado doméstico representou 68,40% da demanda por viagens realizadas por meio das operadoras Braztoa. Esse segmento faturou R$ 6.017,92, o que resultou em um valor médio por passageiro de R$ 1.460. Por outro lado, o emissivo internacional recebeu 31,6% da demanda e faturou R$ 5.434,67 milhões em 2014.

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O Anuário também mediu o detalhamento das vendas por região. No Brasil, o Nordeste se destaca com mais de 54,2% do faturamento das viagens domésticas, seguida pelo Sudeste com 20,4%, Sul com 14,1% e Norte e Centro-Oeste que, juntas, representam 11,3% do faturamento do setor.

O faturamento com o emissivo internacional cresceu 6,49% em relação a 2013, com destaque para a região África/Ásia/Oceania, que representa 30,14%, seguida da América do Norte, com 10,67%, e Europa, 10,86%.

Os agentes de viagem lideraram entre os canais de vendas, representando 53% das viagens comercializadas, seguidos pelas lojas próprias ou franquias (41%), e a Internet com 6% do total vendido.

A preferência por viagens com tempo de duração entre 5 e 9 dias predominou (52%), seguido pelas viagens com duração maior que 10 dias em 31% dos casos. O tempo de antecedência da compra em até 3 meses foi realidade para 56% dos clientes, enquanto outros 27% adquiriram seus pacotes de viagens com maior antecedência (3 a 6 meses).

Para o Vice Presidente da Braztoa, Plínio Nascimento, as operadoras têm readequado seu modelo de negócio e diversificando seus canais de distribuição para atender à demanda crescente via web. “O Olhar atento, o jogo de cintura e a constante manutenção do relacionamento com os clientes torna os profissionais amais próximos das tendências, o que é primordial para o sucesso dos negócios. Hoje, o perfil do consumidor é mais dinâmico, com mais acesso à informação e demanda respostas mais rápidas”, explica Nascimento.

Disponível no site da Braztoa (www.braztoa.com.br) e também em aplicativo para Apple Store e Android, o Anuário traz outros dados do mercado, entre eles o impacto das operadoras nas diárias geradas em cruzeiros e hotéis, quantidade de profissionais empregados e o percentual de colaboradores por departamento nas operadoras.  Destacam-se ainda análises sobre os principais desafios e tendências do setor, além de artigos de renomados especialistas e profissionais do mercado turístico.

Esta edição conta com a participação do Senac São Paulo, instituição pioneira no desenvolvimento de pessoas na área de Turismo e Hospitalidade, ao longo de sua trajetória, como apoiador e com o patrocínio da Editora Europa / Revista Viaje Mais.

“O Senac São Paulo está conectado nessa cadeia de valor, no que tange à formação da mão-de-obra e ao avanço da pesquisa e do conhecimento. A participação institucional por meio da parceria com a Braztoa na produção de textos e análises sobre o desempenho econômico e social das Operadoras de Turismo associadas constitui-se em um dos pilares que contribui para o fortalecimento da dinâmica econômica e social do turismo no Brasil”, disse do professor Hildemar Brasil, do Senac São Paulo.