Brasil destacará a tecnologia agro em sua participação

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Um dos maiores produtores de alimento, o Brasil irá expor suas tecnologias no agronegócio a partir do dia 1 de maio, na Expo Milão 2015.

Com o quarto maior pavilhão da feira, que conta com mais de 140 países participantes, o Brasil quer aproveitar o evento para atrair investimentos estrangeiros, aumentar suas exportações e se consolidar como fornecedor de alimento, em um ano em que a economia brasileira deve apresentar contração.

“O Brasil vivenciou uma revolução nas últimas quatro décadas na área de ganhos de produtividade no campo e oferta de alimentos.O foco central do pavilhão é mostrar um país que oferece soluções de produção, distribuição e consumo”, disse a agência de notícias ANSA o gerente da Expo Milão 2015 e membro da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex),Vinicius Estrela,

Entre os temas que devem ser expostos no pavilhão, cujo slogan é “Alimentando o Mundo com Soluções”, destacam-se a agricultura tropical e a integração entre pecuária, agricultura e floresta. Também estará presente o conceito de sustentabilidade.

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Dadas as previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2015, de queda de 1%, a Expo Milão é vista como uma oportunidade para ampliar mercados e evitar uma desaceleração do agronegócio em 2016 devido à alta do dólar. Atualmente o agronegócio representa 23% do PIB nacional e gera 30% dos empregos no país, ajudando a equilibrar a balança comercial.

Ao longo de seis meses da feira, que termina em 31 de outubro, delegações empresariais e estatais brasileiras devem visitar o pavilhão e buscar novas oportunidades de negócios na Itália e na Europa.

Cada um dos 140 países participantes da Expo terão um dia dedicado ao seu pavilhão. O do Brasil deve ser o 7 de Setembro, que corresponde à Festa da Independência.

Pavilhão

Em uma área de quatro mil metros quadrados, o pavilhão do Brasil é um dos maiores da Expo Milão 2015 e está localizado perto de uma das entradas da feira. A previsão das autoridades italianas é de que o público do pavilhão seja de 60% dos visitantes totais do evento.

O projeto, com custo de 40 milhões de reais, sendo 35 milhões somente para construção, é assinado pelo escritório de arquitetura Arthur Casas e foi todo baseado no conceito de produtividade em cadeia. Por isso, o destaque do pavilhão é uma rede que representa a fluidez e a interligação da cadeia produtiva.

Fonte: Ansa