Nota da ABEOC Brasil à sociedade brasileira sobre Ética no setor de Eventos

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A Associação Brasileira de Empresas de Eventos – ABEOC Brasil, entidade com 38 anos de atuação no mercado, representando as empresas e profissionais de eventos, setor este contribui com 4,32% do PIB do Brasil, gerando cerca de 7,5 milhões de empregos diretos e indiretos, torna público que tem acompanhado a exposição do profissional de eventos na telenovela exibida pela Rede Globo de Televisão e, embora a Constituição da República garanta a liberdade de expressão, ainda assim é preciso considerar o resultado que esta ação pode causar para esses profissionais, assim como para o país, já tão negativamente marcado pela exploração do Turismo Sexual.

Ser profissional de eventos é participar de uma grande orquestra, onde micro, médias e grandes empresas trabalham para um objetivo único. Seja gerando conteúdo, negócios, reunindo pessoas, festejando momentos especiais, os eventos são hoje grandes plataformas de experiências únicas. É certamente um dos setores da economia que ainda apresentará crescimento, num ano onde as previsões são pessimistas.

O nosso Código de Ética afirma que os profissionais de eventos, tanto empresas organizadoras quanto prestadores de serviços, devem exercer suas atividades observando a “mais absoluta lisura nos procedimentos econômicos, financeiros, fiscais, previdenciários e comportamentais, tanto no âmbito de sua empresa, como nas relações com seus clientes, fornecedores e participantes dos eventos sob sua responsabilidade”.

Pelo exposto, é preciso que reste claro à população brasileira e à de todos os países que receberão a telenovela “Babilônia” exportada e dublada, que o Brasil repudia o Turismo Sexual, que os Organizadores de Eventos são profissionais éticos, comprometidos com o pleno desenvolvimento de seu trabalho, do setor onde desenvolvem suas atividades e, principalmente, do seu país.

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Para o mercado, a Associação Brasileira de Empresas de Eventos ressalta a importância de buscar empresas com qualificação e associadas à ABEOC Brasil ou demais entidades representativas do setor para evitar prejuízos com personagens que se dizem “produtor de eventos” mas nem sempre possuem capacitação para a função.

Para nossos associados, parceiros e todo o trade do Turismo, clamamos pela divulgação desta Nota, para que tenha o maior alcance possível e possa pôr fim à utilização da nossa profissão como escudo para pessoas de má índole e sem qualificação profissional, incluindo a utilização pelo personagem da telenovela apresentada pela Rede Globo de Televisão.

Somos um setor com grande expressão na economia do Brasil e exigimos RESPEITO!

Ana Claudia Bitencourt
Presidente da ABEOC Brasil
Associação Brasileira de Empresas de Eventos