A Arte do Bem Receber

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Quem viaja a um destino, seja qual for sua motivação, não é apenas um turista. É, na verdade, um visitante. Da mesma forma em que arrumamos a casa para receber uma visita especial, um roteiro precisa estar preparado para acolher bem, criar memórias positivas e transformar o viajante em visitante. E a hotelaria, lar temporário de seus hóspedes, faz parte deste ciclo virtuoso sem fim, em um trabalho contínuo de satisfação e acolhimento.

São dois os pontos principais do bem receber, essenciais na área de hotelaria. Primeiro: eficiência e agilidade. O serviço e estrutura devem estar à disposição do hóspede, com um design moderno, wi-fi acessível, tomadas, alimentação saudável, apps úteis e bares modernos. Evitar contratempos faz com que o visitante possa focar somente na experiência do destino e no real motivo de sua viagem. E segundo a empatia e calor humano. Afinal, não existe aplicativo que substitua o contato direto entre as pessoas.

Mais do que um talento natural do brasileiro, a receptividade pode ser desenvolvida. A capacitação dos profissionais do bem receber na hotelaria, representados pelos recepcionistas, concierges e garçons, por exemplo, deve ser algo constante. Cada um se torna peça fundamental na construção da lembrança do visitante, fator decisivo para seu retorno.

O prazer em servir e o de ser servido fazem a conexão natural da hotelaria entre a arte do bem receber e com a do bem viver.

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Por Toni Sando, presidente executivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau.
Texto tirado da Radar Magazine edição 35.
Para ter acesso a versão digital da Radar Magazine 35, acesse: https://issuu.com/revistaradarmagazine/docs/_book_rm35_issu_4d214ddc48d373