ABRAFESTA e Governo de SP firmam parceria para combate da violência contra a mulher no setor de eventos

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A Associação Brasileira de Eventos (ABRAFESTA) e a Secretaria de Políticas para a Mulher do Estado de São Paulo (SPM) firmaram um protocolo de intenções voltado à promoção de ações educativas e preventivas no setor de eventos.

O acordo estabelece um compromisso de cooperação mútua para disseminação de informações e capacitação de profissionais da área. 

A parceria prevê a realização de campanhas educativas em grandes eventos, com a veiculação de materiais informativos sobre prevenção e combate à violência de gênero, além do encaminhamento de vítimas à rede de serviços públicos de apoio.

Outra frente de atuação será a capacitação dos profissionais do setor, garantindo que estejam preparados para identificar e agir em situações de risco. 

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O acordo foi assinado pela secretária de Políticas para a Mulher, Valéria Muller Ramos Bolsonaro, e pelo presidente da ABRAFESTA, Ricardo Ferreira de Carvalho Dias.

De acordo com a secretária Valéria Bolsonaro, a iniciativa reforça a importância da participação de diferentes setores da sociedade na luta contra a violência de gênero.

“O setor de eventos reúne milhares de pessoas e tem um papel estratégico na disseminação de informações sobre os direitos das mulheres e os canais de denúncia”, afirma.

“Essa parceria nos permitirá ampliar a conscientização e criar ambientes mais seguros para todas”, completa. 

O presidente da ABRAFESTA, Ricardo Dias, ressaltou que a entidade já vem atuando na elaboração de políticas públicas para o setor de eventos, e que essa parceria reforça o compromisso da associação com temas sociais urgentes.

“Nosso setor tem um grande alcance e uma influência significativa no comportamento da sociedade. Queremos usar essa força para contribuir efetivamente na prevenção da violência contra a mulher, promovendo informação e treinamento para os profissionais que atuam nos eventos”, destaca Dias. 

O protocolo de intenções terá vigência inicial de 24 meses, podendo ser prorrogado por até cinco anos.

Durante esse período, serão realizadas reuniões técnicas para definir estratégias e ampliar o alcance das ações.

Não haverá transferência de recursos financeiros entre as partes, sendo que cada instituição arcará com os custos operacionais necessários para a implementação das medidas.