ABRAPE traz atualização sobre o estoque de empregos no setor de eventos

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O hub do setor de eventos de cultura e entretenimento apresentou, no primeiro quadrimestre do ano, um crescimento médio de 20% no índice de estoque de empregos (total de vagas disponíveis em um mercado de trabalho) em relação a 2019, período anterior à pandemia do covid-19.

Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência e constam do Radar Econômico, estudo realizado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE).

O estoque registrado em 2024 foi de 4.138.391, enquanto que, em 2019, 3.449.288. O hub envolve 52 atividades econômicas como  operadores turísticos, bares e restaurantes, serviços gerais, segurança privada, hospedagem etc, áreas diretamente impactadas pelas atividades de cultura e entretenimento. 

Quem registrou o maior desempenho foi o core business do setor, que aferiu um crescimento de 45,2% (estoque de 111.401 em 2019 e 161.705 em 2024).

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Envolvendo as áreas de organização de eventos, exceto culturais e esportivos; atividades artísticas, criativas e de espetáculos; atividades ligadas ao patrimônio cultural e ambiental; atividades de recreação e lazer; e produção e promoção de eventos esportivos, também apresentou outro índice positivo recentemente:

– Um crescimento de 55,6% na geração de empregos nos primeiros quatro meses do ano em relação ao mesmo período de 2023. Foram criadas 8.673 vagas, sendo 2.958 só no mês de abril.

“Estes resultados comprovam os impactos positivos do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), que vem permitindo uma rápida retomada após o longo período de paralisação provocado pela pandemia”, diz Doreni Caramori Júnior, presidente da ABRAPE.

“É sempre importante destacar que o segmento ainda sofre com os efeitos nocivos da crise, mas vem demonstrando grande resiliência, em virtude da proteção que o PERSE vem proporcionando. Os números positivos revelam isso”, completa.

Consumo

 A estimativa de consumo no setor, no primeiro quadrimestre do ano, chegou a R$ 42,2 bilhões, resultado 8,3% superior ao mesmo período de 2023 (R$39,0 bilhões).

Em abril, o índice chegou a R$10,54 bilhões. Foi o melhor resultado para o período desde que a série histórica deste indicador iniciou em 2019.

O levantamento leva em consideração o peso atribuído mensalmente pelo item Recreação do Índice de Preços no Consumidor (IPCA) e a massa de rendimento real mensal dos trabalhadores aferidos pela PNAD/M (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE.