O Brazilian Health Devices (BHD), projeto setorial da Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (ABIMO) em parceria com a ApexBrasil, montará pela terceira vez o pavilhão brasileiro na Annual Scientific Meeting & Clinical Lab Expo (AACC).
O evento, que será realizado entre 26 e 28 de julho em Chicago, nos Estados Unidos, é considerado o principal encontro da indústria de laboratório das Américas.
De acordo com a ABIMO, o momento é bastante oportuno para que as fabricantes brasileiras se aproximem de compradores americanos.
Somente em 2021, o segmento de laboratório exportou, para os Estados Unidos, cerca de US$ 29,3 milhões.
“Passadas as fases mais críticas da pandemia de covid-19, houve uma diminuição natural da demanda por reagentes para diagnóstico clínico”, explica Larissa Gomes, gerente de projetos e marketing internacional da ABIMO.
“Porém, como as fabricantes brasileiras foram muito acessadas por diversos países, a competência do Brasil na produção e entrega desses produtos foi ainda mais destacada. Assim, estamos em um excelente momento para mostrar todos os outros produtos para laboratórios que temos em nosso portfólio”, completa.
Na visão de Eudes Lessa, da Labtest, uma das empresas que participará do pavilhão nacional no evento, a expectativa por retornar presencialmente à feira após dois anos de hiato está alta.
“Estamos felizes por reencontrar parceiros comerciais e dar continuidade aos nossos planos de expansão no mercado internacional”, comenta.
A Labtest, que tem distribuidores em diversos países e interesse em expandir essa cadeia comercial, enfatizará sua linha de reagentes bioquímicos e turbidimétricos como carro-chefe para a América Latina.
Estreando na AACC, a Vyttra Diagnósticos também está interessada em posicionar a marca como grande provedora de soluções para diagnóstico in vitro e em abrir portas para novas parcerias.
Além de marcar presença no pavilhão de exposições, as marcas nacionais também aproveitam a participação no evento para observar o mercado.
Quanto à receptividade do produto brasileiro no mercado internacional, os especialistas apontam que o mundo está reconhecendo a qualidade das fabricantes nacionais, porém existem ainda entraves que precisam ser vencidos.
“Enfrentamos barreiras de competitividade com os asiáticos, por exemplo, sobretudo em relação ao preço baixo”, finaliza Eudes Lessa.
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