O governo se reuniu com os profissionais de eventos na última semana (03/09) para discutir as condições de reabertura do setor de eventos na África do Sul.
Os eventos ao vivo foram proibidos no país por cerca de sete meses, com eventos interrompidos antes de o país entrar em um bloqueio rígido no final de março. A Secretaria de Esporte, Arte e Cultura – que liderou as discussões – disse estar ciente da frustração e dos desafios que são enfrentados pelos profissionais e empresas do setor.
“O governo está fazendo tudo o que pode ao mesmo tempo que garante o cumprimento dos regulamentos relevantes”, afirmam
O encontro teve como uma das pautas a discussão de protocolos que permitirão um retorno ao trabalho com segurança, bem como garantir a segurança dos participantes dos eventos.
Algumas das propostas incluem:
- A proibição do consumo de álcool em eventos com mais de 300 participantes;
- Um plano de segurança separado para 1.000 participantes (drive-ins);
- Além dos protocolos normais de saúde e segurança, foi proposto o uso de tecnologia como sistemas eletrônicos de monitoramento de capacidade para rastrear quantos participantes estão nos eventos;
- Nova regulamentação sobre o número de participantes em eventos, atualmente fixada em 50 pessoas, levando em consideração o tamanho / área ou capacidade total das instalações e não a restrição atual de 50 participantes, já que não garante que os protocolos de segurança de distanciamento social sejam respeitados.
A indústria de eventos da África do Sul foi particularmente atingida pelo bloqueio do coronavírus, com milhares de pessoas impossibilitadas de retornar ao trabalho sob o bloqueio atual. Isso levou à formação da campanha “#LightSAred” que foi criada por membros da indústria como uma forma de destacar seus problemas. A campanha viu marcos nacionais, incluindo a montanha da mesa iluminada com holofotes vermelhos.
