Associação de feiras de negócios da Itália pedem auxílio do governo para manter empregos

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As feiras de negócios representam 50% das exportações das empresas italianas que nelas participam e, todos os anos, conseguem gerar negócios por 60 bilhões de euros.

As feiras envolvem ainda 200 mil expositores todos os anos. Já a indústria de congressos e eventos corporativos movimenta mais de 65,5 bilhões, com um impacto direto no PIB de 36,2 bilhões e emprega mais de 570.000 pessoas.

Mesmo assim estes setores, uns dos mais afetados pela epidemia de Covid-19, correm o risco de serem excluídos da extensão do “Fundo de “Redundância” da Covid dos ministérios do Trabalho e da Economia.

A extensão do fundo de redundância é uma medida indispensável para evitar uma perda de postos de trabalho sem precedentes para estes setores essenciais à recuperação do sistema econômico e produtivo.

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Os setores de feiras, congressos e eventos seriam beneficiários naturais do fundo de redundância, de acordo com a associação do setor de feiras e eventos da Itália.

Isso porque de março de 2020 – data do primeiro encerramento – até hoje as empresas dos setores puderam trabalhar apenas por um curto período entre setembro e outubro.

Além disso, a abertura dos setores não levou a uma recuperação imediata das receitas: de fato, a cadeia de feiras, congressos e eventos corporativos parou desde o primeiro bloqueio geral.

“Acreditamos ser necessário ter acesso às novas ferramentas de apoio. A nosso ver, um ato que se deve não só à proteção dos colaboradores e do know-how do setor, mas também ao relançamento das 200 mil empresas made in Italy que participam nos nossos eventos e que, em 75% dos casos, representam a única plataforma de visibilidade internacional para o negócio das PME italianas”, afirma Maurizio Danese, presidente da Associação Italiana de Exposições e Feiras (Aefi).

Alessandra Albarelli, presidente da Federcongressi & eventi, complementa dizendo que a indústria da organização de eventos corporativos, conferências e congressos sofreu uma redução de 80% no faturamento em 2020 devido aos cancelamentos de eventos já agendados com uma perda para o faturamento do setor de 28,5 bilhões de euros.

“Mesmo no segundo semestre não estaremos em nossa plena capacidade (supondo que a situação epidemiológica melhore) e, assim sendo, prevemos uma perda de receitas de mais de 70% também em 2021”, explica Albarelli.

Para ajudar concretamente os trabalhadores e as empresas de imediato, os setores de feiras e congressos pedem o prolongamento da duração das redes de segurança social para a emergência da Covid 19 e, especificamente, a instituição do fundo de demissões até 30 de junho de 2021.