“Estamos a poucos passos de legalizar novamente o funcionamento dos hotéis-cassinos, o que elevará o turismo brasileiro a um novo patamar de rentabilidade, competitividade e atratividade. Entre receitas, salários e impostos, cerca de R$ 15 bilhões por ano serão injetados na economia – em um momento grave de crise, como o atual, este incremento é muito bem-vindo pelo setor”. A afirmação do presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, comemora a aprovação, na Câmara dos Deputados, do relatório que legaliza a atividade no Brasil. Além disso, o hotéis-cassinos trarão um incremento de mais de 200% no potencial turístico das cidades, e uma efetiva possibilidade de atrair investimentos nacionais e internacionais”, completa.
O Projeto de Lei 442/91, que tramitava desde 1991 e que segue agora para votação em Plenário, é fruto de mais de dez meses de trabalho – tanto dos deputados da comissão especial que discutiu o marco regulatório dos jogos no País, quanto da FBHA, que municiou parlamentares com informações e dados sobre os impactos positivos da regulamentação da atividade de exploração dos cassinos, sobretudo no atual contexto de crise econômica.
A atuação da federação incluiu, também, participação em audiências públicas para apresentar nuances pouco abordadas sobre o assunto, como o impacto positivo da legalização sobre a economia e o turismo brasileiros.
“A mobilização do empresariado do setor hoteleiro, neste novo momento político pelo qual passamos, foi decisiva para o avanço desta proposta legislativa, que agora, com a aprovação final, resultará em mudanças que levarão o turismo nacional a um novo patamar de rentabilidade, competitividade e atratividade. Dada a relevância do tema, seguiremos atuando com vigor até obtermos a aprovação final da matéria”, afirma o presidente da FBHA.
Pelo projeto que será levado ao Plenário da Câmara dos Deputados, os cassinos só poderão funcionar em estabelecimentos hoteleiros integrados, com áreas múltiplas de hotelaria, lazer e espaços culturais. Ainda pelo texto aprovado, os hotéis onde funcionarão os cassinos terão que oferecer um número variável de quartos, desde 100 (para estados com menos de 5 milhões de habitantes) até mil (estados com população superior a 25 milhões de pessoas).
O relatório abriu uma exceção para a existência de cassinos em municípios de estâncias hidrotermal que já abrigaram estes estabelecimentos no passado, como Caldas Novas, em Goiás, e outras cidades mineiras, como São Lourenço (Hotel Brasil), Araxá (Grande Hotel do Barreiro), Poços de Caldas (Palace Hotel) e Caxambu (Hotel Glória). Essas cidades de Minas Gerais compõem o circuito das águas, que têm vocação para o turismo de jogos por terem sido trabalhadas para isso, durante o período de vigência dos hotéis-cassinos no País.
Fonte: Inovatti Estratégia e Comunicação