Aumenta o número de brasileiros dispostos a viajar este ano

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Pelo segundo mês consecutivo houve crescimento na intenção de viagem do brasileiro, no comparativo com o mesmo mês do ano passado, em todas as faixas de renda pesquisadas. Segundo sondagem realizada pelo Ministério do Turismo em sete capitais, 21,1% dos brasileiros disseram que pretendem viajar nos próximos seis meses, percentual que supera os 18,7% de respostas positivas em fevereiro de 2016.

Houve aumento na intenção de viagem em cinco das sete capitais pesquisadas. Brasilia apresentou o maior crescimento, de 5.3 pontos percentuais. Assim como, o aumento mais significativo da disposição de viajar até agosto deste ano se deu na faixa de renda entre R$ 4.801 e R$ 9.600, ficando na segunda posição o grupo que ganha até R$ 2.100.

O Nordeste, destino que mantém a primeira posição na preferência dos entrevistados, deverá receber mais da metade dos potenciais viajantes do período. Como não acontecia há, pelo menos, dois anos a intenção de viagem para a região ultrapassou a marca dos 50%. De acordo com a sondagem do MTur os estados nordestinos vão receber, em maior número, moradores do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Os de Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre preferem o Sudeste, enquanto que os de Salvador apontam para o Sul.

A opção por hospedagem em hotéis e pousadas cresceu em fevereiro, na comparação com o ano passado. No entanto, houve redução nas indicações sobre hospedagem em casa de parentes e amigos, de 39,7% para 36,9%.

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Em relação ao meio de transporte escolhido para as viagens que serão realizadas até agosto de 2017, houve crescimento na escolha pelo avião, de 51,9% para 57%. O brasileiro também deverá usar mais o automóvel, com aumento de 26,1% para 29,5%. Somente no item ônibus, houve decréscimo, de 14,6% para 11,6%.

Embora 75,8% dos potenciais viajantes tenham dito que viajarão pelo Brasil, a Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem (MTur/FGV) registrou aumento no desejo de viagens para o exterior, de 17,1% para 23,3%. Comportamento que pode ser atribuído à queda na cotação do dólar em relação ao real.

Fonte: MTur