Balanço da 23ª edição da Bienal do Livro de São Paulo

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A Bienal do Livro de São Paulo encerrou sua 23ª edição no último domingo (31) com um público maior do que o estimado pela Câmara Brasileira do Livro: 720 mil pessoas ante as 700 mil esperadas.

Da abertura, na sexta (22), ao domingo (24), 150 mil pessoas foram ao Anhembi. No entanto, o dia mais cheio foi no sábado (30), com 100 mil visitantes. Somando o público de sexta, esse número salta para 180 mil. Os números foram informados pela organização do evento.

Karine Pansa, presidente da Câmara Brasileira do Livro, destacou que pela primeira vez os visitantes participaram em massa da programação cultural. Segundo o Sesc, responsável por esta curadoria, 400 mil pessoas passaram pelos diversos espaços que receberam bate-papos entre escritores brasileiros e estrangeiros, shows musicais, peças de teatro, espetáculos de dança, contação de história, entre outras atividades. O Vale Cultura foi aceito na bilheteria e por algumas editoras, mas a organização ainda não mediu sua utilização.

A forte programação cultural foi o diferencial desta edição, que sofreu com os mesmos problemas de edições passadas: longas filas para tudo, sobretudo para usar o transporte gratuito entre o evento e a estação de metrô. Banheiros e alimentação por um alto valor foram outros pontos negativos na opinião dos visitantes.

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No geral, as editoras registram crescimento no faturamento e no volume vendido. Muitas delas ofereceram bons descontos, principalmente neste último fim de semana.