BlockchaIN Rio apresenta seus números finais com 250 palestrantes

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O Rio de Janeiro recebeu a primeira edição do BlockchaIn Rio Festival, festival de blockchain que pretende se consolidar como o maior da América Latina.

Misturando cultura, tecnologia, negócios, educação e entretenimento, o Festival cumpriu sua missão de ser facilitador e agregador ao receber um público diverso e variado entre crianças e jovens, estudantes e universitários à programadores, desenvolvedores e executivos.

Do dia 1 a 4 de setembro, os galpões do Píer Mauá, local onde ocorreu o evento, receberam, em média, cerca de 4 mil visitantes por dia.  

Com uma estrutura de 13.500m², os cinco palcos distribuídos pelo espaço receberam mais de 250 palestrantes. Divididos entre workshops, mesas-redondas e painéis, os debates foram desde a Ascensão das DAOs até DeFi: o Futuro do Dinheiro.

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O festival ainda recebeu a premiação Women in Tech Latam e contou com um espaço reservado a 5° edição do Hacking.rio, o maior hackathon da América Latina, e o Pitching de negócios. 

De acordo com Francisco Carvalho, CEO do BlockchaIn Rio Festival, a primeira edição do evento foi um estímulo para fomentar o debate e a inclusão de novos adeptos à tecnologia emergente

“O Blockchain Rio aceitou a missão de falar de blockchain pra quem sabe muito do assunto e pra quem ainda não sabia tanto e nós conseguimos fazer os dois”, afirma Francisco. 

A principal missão do festival foi levar a tecnologia blockchain para fora de sua bolha comum de atuação e fazer com que ela chegasse a mais pessoas. 

No Palco Principal, que teve capacidade para 1000 pessoas, foram trabalhados temas como: O Papel das GovTechs, Sandbox Regulatório, Regulação Crypto no Brasil, Oportunidade no Setor de Energia, Esportes na Web 3.0, Moda e Metaverso, Supply Chain, NFTs e IoT e IA.

Cada painel reuniu três ou mais especialistas no assunto e um mediador.

O Women in Tech Latam Awards reuniu as maiores mulheres ligadas a tecnologia de toda a América Latina segundo votação aberta ao público para premiá-las em oito categorias, destaque para as brasileiras vencedoras: 

Camila Farani, Founder, CEO G2 Capital, na categoria Best Ally Award 

Marcela Gonçalves, CEO e Co-Founder Multiledgers, na categoria Woman In Web3 Award 

Andréa Thomé, Diretora para Soluções em Cybersecurity na NTT DATA, na categoria Women in Tech® Lifetime Achievement Award 

Auana Mattar, CIO, TIM Brasil, na categoria ID&E Disruptors Award by AWS 

As vencedoras de cada categoria irão representar a América Latina em Dubai, na 5ª edição da Women in Tech Global, no dia 12 de outubro de 2022. 

Já a 5° Edição Hacking Rio,maior Hackathon da América Latina, reuniu desenvolvedores, designers, estudantes de nível médio, técnico e superior.

Apostando no formato híbrido, além do HR-Experience, a maratona de programação ocorreu dentro de um ambiente Metaverso, desenvolvido para o evento, aliando os propósitos educacionais com as principais tendências da tecnologia. 

A Equipe 53 do Projeto Tartarugas – ODS 14, foi a vencedora e deixou o Hackthon levando R$ 25 mil. O segundo e o terceiro lugar ganharam R$ 15 mil e R$10 mil, respectivamente. 

FOCO NO MEIO AMBIENTE E NO SOCIAL

O BlockchaIn Rio também teve iniciativas que demonstraram a atenção às causas ambientais e sociais. Todo o carbono emitido durante o evento e sua produção foi compensado.

Essa iniciativa foi viabilizada em parceria com a empresa Ambipar, líder em gestão ambiental, que esteve presente no BlockchaIn Rio e que atua levando soluções ecológicas para tornar pequenas e grandes empresas se tornarem sustentáveis.  

O evento também apoiou diversos projetos que utilizam a tecnologia como principal ferramenta de melhoria de qualidade de vida.

Projetos como Educar+, que desenvolveu NFTs com os desenhos das crianças para arrecadar fundos e o Escola da Ponte para Pretxs, que recentemente, em parceria com a Paxful, ofereceu bolsas de estudos para jovens pretos estudarem sobre bitcoin, são alguns dos projetos apoiados pelo BlockchaIn Rio.

Eles ainda se juntam ao Impacto, Plataforma Impact, Instituto Skate Cuida (ISC) e Código Brazuca.  

Centenas de passaportes foram doados para que todos esses projetos levem ao evento, não só seus alunos, mas também pessoas das comunidades em que fazem parte.