A distância geográfica entre o Brasil e a China parece diminuir quando se trata da excelência em rochas naturais.
O país está pronto para se destacar na Xiamen Stone Fair 2024, um dos eventos mais importantes do setor no Oriente, que acontecerá de 16 a 19 de março, em Xiamen, na China.
Com sua reputação consolidada, o Brasil contará com um Pavilhão formado por 17 empresas nacionais. A ação faz parte do It’s Natural – Brazilian Natural Stone.
O programa de incentivo às exportações é desenvolvido pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) em parceria com a ApexBrasil.
A China é segundo maior destino das exportações brasileiras. Em 2023, o Brasil registrou crescimento de 5,02% nas exportações para esse mercado, atingindo o recorde histórico de US$ 170,86 milhões.
O mercado asiático é consumidor majoritário de rochas brutas, no ano passado, a venda de blocos representou 96,5% das importações chinesas.
Segundo o presidente do Centrorochas, Tales Machado, a presença do Brasil na Xiamen International Stone Fair é uma oportunidade única de estabelecer conexões globais.
“O Pavilhão Brasileiro na feira vai fortalecer os laços comerciais e, claro, oferecer oportunidades de negócios com os principais players do setor”, afirma.
Localizado no Hall A5 e com uma área de 348m², o Pavilhão Brasileiro será uma vitrine para as pedras naturais, destacando a excelência e a diversidade da indústria nacional.
O projeto arquitetônico, elaborado pelo arquiteto Rômulo Pegoretti, foi desenvolvido para ser um pedacinho do Brasil na feira. Inspirado na brasilidade, natureza e elementos da rica fauna, flora e belezas do país, o espaço irá transportar os visitantes para experiência única.
As 17 empresas que compõem o Pavilhão Brasileiro são:
– Amagran, Cajugram, CS3, Decolores, Ferraz Brasil, Gramazini, Granex do Brasil, Magban, Magnitos, MAP, Margramar, Nova Aurora, Pedra do Frade, Pedreiras do Brasil, Santo Antonio Stones, Thor e Willcomex.
Em 2023, a composição das exportações para a China foi de 57,6% granitos, 25,8% de quartzitos e 11,45% de mármores, entretanto segundo dados divulgados pelo Centrorochas, foi registrado impressionante crescimento na demanda por quartzitos pela China.
A venda deste material teve alta de 42,01%, registrando um faturamento de U$ 42,56 milhões apenas com a comercialização desse produto.
“O quartzito é atualmente uma das rochas mais demandadas globalmente. Essa mudança recente é resultado do avanço tecnológico no setor, possibilitando superfícies mais uniformes, cortes precisos e acabamentos sofisticados”, finaliza Machado.