Brasil será sede de Congresso Internacional da Saúde da Mulher e das Mulheres da Saúde

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O Brasil será sede do II Congresso Internacional da Saúde das Mulheres e as Mulheres da Saúde, de 22 a 24 de novembro de 2024.

O encontro acontecerá na Escola Superior de Ciências da Saúde, em Brasília, tendo o mote “Justiça Reprodutiva e Atenção Primária à Saúde: uma chamada para a ação”.

Por sua relevância político-social e referendado pela participação de professoras, professores e delegações de toda a América Latina, o Congresso é um dos principais fóruns de discussões sobre as carências na assistência em saúde da mulher e as condições de médicas e demais profissionais do setor deste ano.

Além da troca de experiências e conhecimentos entre participantes de distintos países e do encaminhamento de sugestões para avanços que possibilitem assistência digna globalmente, contará com ampla grade científica.

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Ele é organizado pelo Grupo de Trabalho de Mulheres na Medicina de Família e Comunidade, da SBMFC, em conjunto com:

– O GT Mujeres Medicas Familiares – GT Iberoamericana da CIMF (Confederación Iberoamericana de Medicina Familiar), integrante da Organização Mundial de Médicos de Família (WONCA),

A ideia é ampliar a discussão de pautas prioritárias para o Grupo de Trabalho Mulheres na Medicina de Família e Comunidade (GT-MMFC) e o Grupo de Trabalho de mulheres da CIMF/WONCA (Regional Ibero-americana da Associação Mundial de Médicos/as de Família) e para a prática da Medicina de Família e Comunidade no contexto da Atenção Primária à Saúde, como o enfrentamento às violências contra as mulheres; o direito ao aborto legal na APS e o acolhimento à gestação indesejada; o conceito e a aplicação da Justiça Reprodutiva; e as disparidades de gênero no campo da saúde e na sociedade, conforme informa Raquel Lara Melo Coutinho, co-coordenadora do GT de Mulheres da SBMFC.

Serão delineadas ainda ações interseccionais em parceria com outros Grupos de Trabalho da SBMFC, como o de “Saúde da População Negra”, o de “Sexualidade, Gênero, Diversidade e Direitos”, o de “Saúde Indígena” e o de “Saúde Planetária”, colocando em evidência a importância de se discutir racismo e interseccionalidades, além de temas contemporâneos, como a sobrecarga feminina durante a pandemia de Covid.

Haverá debates quanto aos espaços de decisão na medicina e na especialidade, principalmente em face da crescente feminização da área sem contrapartida em representatividade; equidade de gênero em todos os possíveis campos de atuação profissional: academia, gestão, ensino, pesquisa e na vida associativa; entre outros.

O Congresso Internacional acontecerá nos dias 22 a 24 de novembro de 2024. As datas antecedem o dia 25 de novembro, o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres.

Assim ele pretende marcar uma posição da Organização Mundial de Médicos de Família, por meio de sua regional Iberoamericana, a CIMF (Confederación Iberoamericana de Medicina Familiar) e do seu Grupo de Trabalho de Mulheres Médicas Familiares no fortalecimento do debate acerca dos temas já destacados.

Mais informações em www.doity.com.br/ii-congresso-internacional-a-saude-das-mulheres-e-as-mulheres-do-setor-saude