O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Turismo (Setur), divulgou, na última sexta-feira (13), o balanço parcial do Centro de Eventos do Ceará (CEC).
Até 31 de dezembro, data prevista para o último evento de 2024, o equipamento deve registrar o maior número de eventos sediados da década.
O crescimento estimado para este ano é de 7% no número de eventos realizados, totalizando 130, ante 122 no ano passado.
Com o resultado de 2024, o CEC alcança seu melhor desempenho da década, superando o recorde de 2015, quando foram realizados 125 eventos.
Em relação ao público nos pavilhões, a Setur estima que até o fim do ano o número total de visitantes chegue a 672.900 pessoas. Esse valor representa um crescimento de 25% em comparação com o ano anterior.
Entre os segmentos que mais atraíram público ao CEC, as feiras lideraram, com mais de 300 mil participantes ao longo do ano. Também se destacaram congressos, eventos religiosos, corporativos e shows.
Quando analisado o período de alta estação, o segundo semestre se mostrou mais promissor para o segmento. Entre os meses de setembro e outubro, o CEC registrou uma maior demanda, com mais de 220 mil pessoas participando de 31 eventos realizados.
O ano de 2024 também foi marcado pela realização de grandes eventos internacionais no CEC. O equipamento recebeu reuniões técnicas e ministeriais do G20, grupo que reúne as maiores economias mundiais.
Representantes de diversos países se reuniram para discutir temas importantes, especialmente relacionados à educação e ao trabalho.
Em outubro, o CEC sediou o Encontro Global de Educação (GEM) de 2024, convocado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), sendo o primeiro realizado no hemisfério Sul.
Já em novembro, o CEC foi sede da World Summit on Energy Transition (WSoET), a Cúpula Mundial sobre Transição Energética – considerado um dos eventos mais importantes sobre o tema.
TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
Outro marco importante alcançado em 2024 foi a migração para o Mercado Livre de Energia. O CEC passou a operar com energia proveniente de fontes limpas, com previsões de baixo custo.
Essa mudança promoveu uma redução nos gastos e um consumo mais sustentável. A iniciativa foi realizada por meio de um contrato assinado entre a Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) e a comercializadora de energia EDP.