A CNN Brasil, em seu jornal da noite da última terça-feira (22/09), trouxe para a pauta a situação complicada pela qual passa o setor de eventos e feiras de negócios no Brasil e, sobretudo, na cidade de São Paulo.
A matéria tem início com a informação do cancelamento da São Silvestre e traz uma sonora com o prefeito Bruno Covas onde ele informa que, nesta semana, serão assinados os protocolos para a liberação de eventos culturais, esportivos, teatros, cinemas e parques.
Na entrevista coletiva realizada hoje no Palácio dos Bandeirantes (23), Patricia Ellen, Secretária Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de SP, confirmou que amanhã serão apresentadas novidades sobre este assunto pelo Secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão.
Na sequência a matéria da CNN traz a notícia da liberação dos eventos corporativos em Brasília e a pesquisa da União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios (UBRAFE) que indica um prejuízo de R$ 280 bilhões para o Estado de São Paulo com a paralisação, de março a agosto, das feiras de negócios.
Antes da pandemia o setor de eventos movimentava em média 1 trilhão de reais por ano, empregando 6 milhões de trabalhadores de forma direta ou indireta “em um setor que parou durante a pandemia”, aponta a repórter direto do pavilhão vazio do Transamerica Expo Center.
“As feiras que acontecem em São Paulo, ou qualquer outro lugar do Brasil, é um indutor de turismo. Isso porque as pessoas que vem para São Paulo vão aproveitar o que a cidade tem de melhor como hotel, um bom restaurante, casa noturna, um show e etc”, explica na matéria o presidente da UBRAFE, Abdala Jamil Abdala.
A matéria traz também o impacto negativo que a ausência de eventos traz para milhares de pessoas, organizadores, prestadores de serviços e empresas de montagem. “Janeiro, fevereiro e março foi onde conseguimos ter um faturamento, mas ele representa 20% do nosso faturamento anual”, alertou na reportagem Leila Bueno, fundadora da Bueno Cenografia e Vice-presidente da ABRACE (Associação Brasileira de Cenografia e Estandes).
Por fim, a matéria alerta que a retomada depende dos avanços das capitais a fases menos restritivas de isolamento social. “É impossível falar de retomada sem um planejamento. O Ministério do Turismo aceitou nossos protocolos, mas os municípios não liberam as datas”, finaliza Fatima Facuri, Presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC Brasil).
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