Departamento de saúde de Chicago indica que Lollapalooza não foi evento “super-propagador”

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A principal autoridade médica de Chicago disse que “não há evidências” de que o Lollapalooza foi um evento “super-propagador”.

O evento foi realizado há duas semanas na cidade norte-americana e, na última quinta-feira, a comissária do Departamento de Saúde Pública de Chicago, Dra. Allison Arwady, deu algumas respostas sobre casos ligados ao grande festival de música.

Após estas duas semanas pós-evento a cidade está dentro do prazo para ver o desenvolvimento dos sintomas do COVID e a identificação de casos que podem estar relacionados ao evento. 

Arwady disse que cerca de 385.000 pessoas compareceram ao festival de quatro dias e, até agora, apenas 203 participantes tiveram teste positivo para COVID-19, ou cerca de 0,05% das pessoas que compareceram.

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“O resultado final é que não vimos nada que nos tenha surpreendido em relação a este evento. Houve cerca de 385.000 participantes e cerca de 90% foram vacinados”, disse Arwady.

Ela disse que não havia “nenhuma evidência” de um evento de “super-propagação”, como alguns temiam que o grande evento pudesse se tornar.

“Se fôssemos mais de 90% vacinados como cidade, como país, provavelmente acabaríamos com o COVID. Apenas 0,0004% dos participantes vacinados testaram positivo, e 0,0016% dos participantes não vacinados testaram positivo”, completou.

A médica ainda fez um apelo para as pessoas que vão a grandes eventos: “Por favor, vacinem-se. Isso ajuda a reduzir o risco para todos. A taxa de infecção é cerca de 4 vezes maior entre os não vacinados”, disse.

Arwady explicou que Chicago tem trabalhado em conjunto com os departamentos de saúde de todo o país para identificar casos positivos.

Por enquanto, não há planos de cancelar eventos, mas a médica ressaltou que ao ar livre é mais seguro. Ela recomenda que os organizadores exijam prova de vacinação ou um teste negativo obrigatório

Ela também se sente confiante o suficiente para permitir os próximos eventos internos em Chicago.

No dia da coletiva de Arwady os novos casos haviam aumentado em 39% desde a semana passada, e as visitas hospitalares relacionadas ao COVID aumentaram 6%.

Arwady disse que embora Chicago esteja tendo uma transmissão “substancial”, cerca de 362 casos por dia, não é nada como o primeiro ou o segundo aumento que a cidade viu.