O governo escocês revelou que está trabalhando em um plano para ajudar a trazer de volta “grandes eventos” nos meses de seu verão, desde que as taxas de infecção sejam mantidas baixas.
O atual mapa de rotas do governo escocês fora do bloqueio só permite a retomada de eventos internos e ao ar-livre de “pequena escala” a partir de 17 de maio, embora ainda não tenham sido definidos.
Tem havido uma enorme pressão sobre o governo por parte dos organizadores e promotores de eventos para garantir que a Escócia não fique para trás na Inglaterra enquanto o programa de vacinação é implementado.
A orientação para organizadores de eventos na Inglaterra aponta que os espaços de eventos fechados e ao ar-livre podem reabrir a partir de 10 de junho, com público de até 10.000 – dependendo da capacidade.
O diretor do festival TRNSMT, Geoff Ellis, fez apelos para que a Escócia tenha regras semelhantes para o retorno de festivais de grande escala como a Inglaterra.
O evento de música ao vivo estava agendado inicialmente para julho, mas sem a certeza do calendário de abertura – e dada a magnitude do festival – a organização optou por adiar o festival.
“Setembro nos dá a oportunidade de realizar o melhor festival que podemos para nossos fãs depois de tanto tempo sem música ao vivo. Trabalharemos com todas as autoridades relevantes para garantir o cumprimento de todas as diretrizes que possam estar em vigor nesta data”, completa Ellis.
Pressão aumenta
A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, e a secretária de cultura, Fiona Hyslop, foram advertidas por uma força-tarefa oficial da indústria de eventos que festivais, concertos e conferências poderiam ser transferidos para a Inglaterra, a menos que o governo escocês publicasse diretrizes semelhantes às estabelecidas pelo primeiro-ministro Boris Johnson.
“Eu sei a importância dos eventos para as empresas, nossa cultura e bem-estar. Detalhes sobre o número de espectadores e salvaguardas serão anunciados em breve”, respondeu Hyslop sobre a questão.
A última orientação do governo escocês afirma: “Estamos trabalhando com o governo do Reino Unido para alinhar nossa abordagem e orientação sempre que possível e com base em evidências científicas sobre os níveis de infecção na Escócia”.