Os eventos virtuais devem receber quase o dobro de investimentos em 2021, de acordo com o levantamento do LinkedIn.
Os dados, parte do relatório “O Cenário de Eventos Virtuais” realizado com mais de 200 organizações B2B no Brasil, mostram ainda que 85% dos entrevistados fizeram um evento, webinar ou palestra online nos últimos doze meses.
A maioria dos profissionais preferem este formato por não serem afetados pela pandemia, a possibilidade de levar o conteúdo a um público mais amplo e o bom custo-benefício, já que 56% tiveram cortes de orçamento.
Diante da necessidade de reorganização na destinação da verba, os brasileiros foram os campeões em alocar recursos para o desenvolvimento de conteúdo.
Nos próximos 12 meses, 54% dos respondentes afirmaram ter esta questão como prioridade dentro dos seus respectivos orçamentos.
De acordo com Ana Carolina Almeida, gerente de marketing do LinkedIn, priorizar esta área é também uma maneira que as empresas encontraram para conseguir a atenção do público.
“Com tantos eventos virtuais acontecendo simultaneamente, investir em conteúdo de qualidade é uma estratégia de diferenciação”, aponta.
Dessa forma, as táticas de marketing digital ganham ainda força na promoção destes eventos e representam 22% do total da verba disponível.
Com a transformação deste mercado, 49% dos profissionais brasileiros afirmam que gostariam de ter mais competências em mídias sociais para melhorar o perfil das organizações e 47% querem aprimorar suas competências e conhecimentos em publicidade online.
Ana Carolina Almeida reforça que este é um formato que veio para ficar.
“Cerca de 79% dos organizadores de evento brasileiros afirmaram que o retorno sobre investimento (ROI) dos eventos virtuais tem sido maior do que o dos eventos físicos. E este é um sinal de que eles estão sendo bem-sucedidos, já que esta é uma das métricas mais importantes para o marketing 一 sobretudo em períodos de recessão econômica, em que as empresas tendem a adotar posturas de austeridade”, afirma.
Cerca de 83% dos profissionais continuarão organizando eventos virtuais no longo prazo.
E, mesmo em um futuro cenário onde o isolamento social não seja uma realidade, 42% do total de eventos devem continuar de forma virtual com 26,5% em um modelo híbrido; apenas 31,5% serão feitos fisicamente.