De 4 a 7 de julho de 2024, a primeira e mais importante vitrine mundial da cadeia produtiva e de valor da cachaça – a Expocachaça – chega a sua 33ª edição.
Desta vez o evento irá ocupar o novo espaço de eventos de Belo Horizonte: o Centerminas Expo, localizado na Av. Pastor Anselmo Silvestre, 1495 – União, BH/MG.
Duzentos e cinquenta expositores de todas as regiões do Brasil apresentam uma variedade de mais de 2000 diferentes produtos entre cachaça, gin, cervejas especiais, queijo, azeite, vinho e doçaria mineira.
Há ainda uma forte participação de empresas fornecedoras de equipamentos e suprimentos para os setores como Moendas, Alambiques, Dornas, Caldeiras, Empresas de Garrafas, Empresas de Serviços, Laboratórios, entre outras.
Mais dois eventos acontecem dentro da Expocachaça, que tem a tradição de ancorar outras cadeias produtivas: a 2ª edição do Minas+Doce e a 17ª BrasilBier.
Em sua 33ª edição, a Feira acumula números expressivos: público acumulado de 2 milhões e 243 mil visitantes; R$480 milhões de negócios realizados nas feiras e no pós-feiras, além de R$128 bi em mídia espontânea em todos esses anos.
Para 2024, espera-se receber cerca de 20 a 25 mil pessoas, gerando um total de R$30 milhões em negócios.
Para José Lúcio Mendes, presidente da Expocachaça, realizar um evento de um produto que tem a mais alta carga tributária do Brasil é sempre um grande desafio.
“Principalmente agora em julho, que será discutido na Câmara dos Deputados o Imposto do Pecado, taxando ainda mais a cachaça e outras bebidas”, afirma o executivo.
O setor movimenta no Brasil cerca de 16 bilhões de reais/ano segundo a Euromonitor internacional, dos quais 80% é consumido por impostos.
“Ou seja, apesar de tudo, o pequeno produtor ainda busca fôlego e ânimo para participar de eventos e sobreviver neste cenário de tanta insensatez e injustiça com o produto que mais tem a cara brasileira e é a bebida nacional do Brasil por Decreto Federal”, afirma.
Mesmo com a tragédia do Rio Grande do Sul, um estande coletivo da Aprodecana, com 10 expositores de cachaça, marcará presença na Feira.
O evento contará ainda com estande da Secretaria de Turismo da Bahia , com doze expositores; da Agopcal de Goiás, com oito produtores; da Apacs de Salinas com 26 associados, entre outros.
A Feira também apresenta a 17ª BrasilBier, unindo as cadeias produtivas de bebidas: a cachaça de alambique e as cervejas artesanais de nomes como Krug Bier, Laut Bier, Slod, Albanos, Verace, entre outras outras.
“Teremos também gin, outros destilados, licores, bebidas mistas e diversas outras”, conta José Lúcio.
MAPA DA CACHAÇA
Na Expocachaça, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), vai lançar o “Perfil dos Empreendimentos de Cachaça em Minas Gerais”.
O documento traz um diagnóstico que ouviu 106 produtores de cachaça de alambique registrados junto ao Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA), encaminhadas por meio de formulário on-line, no ano passado.
Segundo o Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, a cachaça de alambique é uma tradição dos mineiros e tem um papel importante na geração de emprego e renda, especialmente no segmento da agricultura familiar.
“O diagnóstico teve como objetivo conhecer mais profundamente a cadeia produtiva e direcionar ações de promoção e valorização do produto”, afirma.
“O setor produtivo conta com a assistência técnica da Emater-MG em várias etapas do processo e a vigilância sanitária do IMA, que garante a qualidade do produto e a segurança do consumidor”, completa.
O diagnóstico reúne informações sobre a mão de obra adotada no empreendimento, origem e volume de produção, envelhecimento e realização de análises da bebida e tributação.
Também foram tratados assuntos relativos ao sistema produtivo da cana de açúcar, como origem dessa matéria-prima, tamanho da área cultivada e utilização ou não da queima da planta, dentre outros tópicos.
2ª EDIÇÃO DO FESTIVAL MINAS+DOCE ACONTECE SIMULTANEAMENTE
A Expocachaça realiza a 2ª edição do Festival Minas+Doce, mais uma iniciativa para valorizar outra cadeia produtiva de pequenos produtores e que valoriza a doçaria feita em Minas.
O evento com a curadoria da professora e mestre em gastronomia e sustentabilidade, Rosilene Campolina. Ele traz produtos como doces e quitandas tradicionais e contemporâneas e ainda:
– O rocambole de Lagoa Dourada; a goiabada de Ponte Nova; o doce de leite da Serra Negra, uma associação de vinícolas de Minas Gerais, uma associação de azeites da Serra da Mantiqueira a Assoolive, e entre outros.
Ao todo, 44 estandes participam do Minas + Doce, incluindo as associações mencionadas de produtores de vinhos, azeites e queijos, alguns deles premiados nacional e internacionalmente.
Além disso, a Feira vai realizar também aulas shows e oficinas com entrada gratuita e inscrição no local, 30 minutos antes de cada aula.
“O Minas+Doce vem para valorizar e divulgar a doçaria mineira, promovendo seu reconhecimento como potencial gastronômico, turístico e hoteleiro”, explica Rosilene.
A Expocachaça também apresenta uma programação cultural para todos os públicos. Confira:
Na quinta, dia 04/07, se apresentam as bandas Beatles Rock Show e Lurex. Na sexta, 05/07, tem Banda Creedence e Rock Beats.
Já no sábado, 06/07, shows da Banda Saidera (Tributo Skank) e o melhor do sertanejo com Welinton Costa e Gabriel. Para terminar, no domingo, 07/07, se apresentam as bandas Putz Grilla e Dib Six.
Os ingressos estão à venda pelo site da Expocachaça por R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia entrada).
Há também o passaporte para todos os dias vendido por R$110,00 e R$80,00 (meia entrada), e o passaporte galera.
Serviço:
Data: 4 a 7 de julho de 2024
Horário: 12h às 0h
Local: Centerminas Expo – Belo Horizonte (MG)