O mercado de eventos corporativos vem acelerando as buscas pela neutralização de carbono nas operações e também outras práticas alinhadas às políticas de ESG.
Como cada realização envolve um volume expressivo de plástico, madeira, papel e vidro, gerando, consequentemente, um montante igualmente grande de resíduos, o assunto é urgente.
Entretanto, boa parte dos organizadores ainda se vê perdida no assunto.
Quais os benefícios da neutralização? Como é o processo? É caro? Que ações de sucesso servem como modelo? Quais são as atividades que levam um evento a ser considerado neutro em carbono?
Paulo Octavio Pereira de Almeida, diretor-executivo da União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios (UBRAFE) destaca que o tema é um dos desafios do setor e que a instituição tem liderado um mapeamento de oportunidades.
O executivo ainda acrescenta que em agosto, o grupo apresentará a CEOs do setor de eventos os compromissos que podem e devem ser assumidos até 2030. (Leia sobre aqui)
“Existe a possibilidade de reduzirmos em 50% a pegada de carbono neutro, com outros setores da economia como hospitalidade e transporte”, afirma.
Neste cenário, a Feira EBS, que acontece nos dias 31 de maio e 1 de junho, em São Paulo, reúne especialistas para, entre outros temas, debater o que pode ser feito em duas de suas atrações: o Congresso MICE Brasil e a Arena Experience.
A abertura da edição 2023 do Congresso MICE, inclusive, tratará, justamente, dos “caminhos para a realização de eventos MICE carbono neutro”.
A palestra será conduzida por Paulo Octávio Pereira de Almeida que abordará o movimento internacional NET ZERO CARBON EVENTS.
No painel será apresentada também “uma atualização, pela primeira vez em público, dos trabalhos que o grupo ESG da UBRAFE vem desenvolvendo e que fará parte da necessária conscientização que o setor de eventos precisa obter em relação ao tema”, revela o executivo.
Marcelo Baranowsky, idealizador e organizador da FEIRA EBS, explica que o momento é oportuno para ampliação da visão de mercado.
“Se por um lado o setor tem muitas dúvidas, por outro existem modelos que podem ser aplicados e fornecedores cada vez mais especializados. Nosso objetivo é, justamente, apontar caminhos e alternativas”, diz.
Dentro do guarda-chuva sustentabilidade, o Congresso ainda discutirá como “Praticar ESG, vivenciar ED&I e gerar lucro” e “ESG em hotéis”, políticas de ESG e adequação da governança na seleção de representantes das empresas.
Tornando as discussões ainda mais completas e abertas a todos os visitantes, a EBS também levará os temas de ESG para outra área da feira, a Arena Experience.
Libia Macedo, professora e consultora de eventos e esportes, destacará na palestra Como conjugar o “Eventar” considerando o ESG, reforçando que os profissionais da área são idealizadores de experiências e encantamento, ações que agora estão ligadas a novos direcionamentos corporativos.
Outra discussão relacionada à responsabilidade social, meio ambiente e governança é “Precisamos falar sobre Ética”, com Eduardo Zugaib, educador e escritor.
Para o palestrante, em um mundo polarizado, colocar luz sobre esse valor é um ponto crucial para as empresas que pretendem fazer da diversidade uma de suas maiores potências.
Tanto a Arena Experience, que tem entrada gratuita, quanto o Congresso MICE Brasil, fazem parte da programação da Feira EBS, referência de atualização e networking para profissionais de evento de todo o Brasil.
Para conferir os temas, convidados, programações e inscrições, basta acessar o site oficial.
Serviço
Data: 31 de maio e 1 de junho de 2023
Local: Centro de Convenções Rebouças
Endereço: Av. Rebouças, 600, Pinheiros – São Paulo
Credenciamento e informações: https://feiraebs.com.br/.
