Em coletiva realizada agora a pouco (12h) no Palácio dos Bandeirantes, o Governo do Estado de São Paulo anunciou que as feiras e eventos estarão proibidas de acontecer até a finalização do plano de reabertura do Estado. Os eventos foram marcados – inclusive – como fora da fase 5, ou seja, a última a ser liberada.
Nota da redação: Em atualização realizada na tarde de hoje (27/05) o Governo do Estado de São Paulo incluiu os eventos na fase 5 de seu PlanoSP (conforme mostra a tabela abaixo). A mudança mostra uma lembrança, mas ainda é longe da perspectiva de um cenário positivo para um setor que não foi priorizado e gera mais de 25 milhões de empregos diretos e indiretos. (matéria atualizada às 17h)
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que estenderá até o próximo dia 15 de junho a quarentena no Estado como medida de combate ao novo coronavírus – ou seja, mais 15 dias além da última restrição, que encerraria neste domingo (31).
Entretanto, ele afirmou que, a partir da próxima segunda-feira (1º), haverá uma flexibilização do isolamento social, com a retomada de atividades econômicas em fases escalonadas. O plano, denominado pelo governo como “retomada consciente”, prevê cinco etapas. As regiões serão classificadas em fases de acordo com os critérios definidos pela secretaria estadual da Saúde e pelo Comitê de Contingência para Coronavírus.
A regiões terão verificações para acompanhar a se cumprem os critérios para avançarem a uma fase de maior relaxamento a cada 14 dias ou voltar para uma fase mais restrita a cada 7 dias (ou imediatamente, caso haja evidência da piora da situação).
A cidade de São Paulo vai se enquadrar na cor laranja do novo modelo de quarentena do estado. Ou seja, a Fase 2. Com isto, em um cenário dos mais otimistas, as feiras e eventos poderão ser novamente pensados apenas daqui a 42 dias.
Mesmo estando bem posicionado no Ranking Preliminar de empregabilidade e vulnerabilidade economia – embalado no mesmo pacote de bibliotecas, cinemas, teatros e etc – os eventos não foram escolhidos como prioridade. Para chegar ao ranking final de priorização, foi identificado, de acordo com o Governo, os setores que estão mais sofrendo e que tem mais potencial de gerar empregos e que tem nível de formalidade muito alta.
Pelo plano, só poderão iniciar a retomada das atividades:
- As cidades que tiverem taxa de isolamento de pelo menos 55%;
- As cidades que tiverem redução no número de novos casos por 14 dias seguidos;
- As cidades que mantiverem ocupação nos leitos de UTI inferior a 60%.
- Com manutenção do distanciamento social nos ambientes públicos
- Uso obrigatório de máscaras
