Hoje podemos dizer que o Brasil está coberto por todas as melhores tecnologias médicas do mundo.
Atualmente os hospitais de ponta brasileiros não ficam nada a dever em relação aos americanos ou europeus.
Outro fator importante, é que escolher os melhores médicos aqui em nosso país é muito mais fácil, seja para evitar os problemas da língua, do reembolso pelo convênio do tratamento médico no exterior, da alimentação e etc.
Sem dizer que o calor humano do corpo clínico e dos funcionários brasileiros é primordial no tratamento do paciente.
“Vários pacientes meus querem se tratar no exterior, e a minha recomendação é que façam o tratamento no Brasil, porque temos a mesma, ou a melhor tecnologia”, comenta o Clínico Geral e Endocrinologista, Mauricio Hirata.
E ele tem razão.
A mesma tecnologia que é utilizada nos grandes centros médicos do mundo está disponível para os médicos brasileiros, devido ao fato da grande quantidade de produtos importados comercializados aqui.
É um mercado muito extenso, e basicamente abastecido por fabricantes e distribuidores.
Podemos dizer que 95% dos produtos para saúde seja ele nacional ou importado chegam ao consumidor final através de um distribuidor que vende para um hospital, clinica ou unidade de saúde.
Atualmente, o numero de distribuidores é infinitamente maior que o de fabricantes, isso representa para o mercado interno uma gama muito grande de produtos.
Mas ainda esbarramos na “boa e velha burocracia”, pois todo e qualquer produto da área da saúde para ser comercializado no Brasil, obrigatoriamente precisa ser registrado junto a Anvisa, que é a agencia reguladora do setor e responsável pela vigilância sanitária no Brasil.
De acordo com alguns fabricantes nacionais, a Anvisa por ser uma agencia relativamente jovem, fundada em 1999, seria um dificultador do crescimento interno, pois, a sua carga regulatória demanda de custos, e o prazo para as aprovações das certificações e registros são muito extensos.
Mas essa é uma discussão eterna! A Anvisa tentou corrigir a rota a alguns anos atrás protegendo nossas fronteiras, e exigindo dos distribuidores de produtos importados o mesmo tipo de certificação, mas isso acabou impactando em tempo demasiado para realizar as inspeções no exterior.
“Acredito que para estimular mais o desenvolvimento de todo o mercado da saúde, para evolução contínua e promovendo um sistema de saúde mais eficaz a toda a população, um dos caminhos para este crescimento, é criar políticas para reduzir as taxas tributárias, que são consideradas altas, maior agilidade na alfândega brasileira e maior dotação orçamentária do governo federal”, diz Dra. Waleska Santos, presidente da HOSPITALAR.
Apesar disso, a área de produtos para saúde continua sendo um mercado promissor.
Diante deste cenário, a feira Hospitalar, segunda maior feira do setor do mundo, perdendo apenas para feira Médica que é realizada em Dusseldorf na Alemanha, tornou-se uma excelente oportunidade para negócios e para a apresentação de novidades do setor.
Se aprimorando a cada ano, a Hospitalar é de suma importância para as empresas, pois além de serem vistas, o volume de negócios realizados neste período representam um significativo aumento em suas receitas.
“Recebo o catálogo da Hospitalar a vários anos, e ela é de vital importância para vários setores na minha clínica como TI, limpeza, qualidade total e administrativo”, diz Hirata, e completa, -“Anualmente comparecemos a feira e nos dividimos por setores, tamanha a complexidade e variedade de produtos oferecidos”.
SERVIÇO:
HOSPITALAR 2013
Data: 21 a 24 de maio
Local: Pavilhões Expo Center Norte – São Paulo
Fonte: Matéria originalmente publicada na 20ª edição da Radar Magazine, publicação do Grupo Radar de Comunicação ao qual pertence também o Portal Radar.