Hospitalidade: contá-las, ressaltá-las e aplaudi-las é nossa obrigação

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Hospitalidade pode ser definida como conjunto de práticas e atitudes que demonstram cordialidade, generosidade e respeito com as pessoas que visitam ou são acolhidas em determinado local ou contexto”

Há alguns anos, em evento realizado pelo trade em Brasília, a então Ministra Dorothea Werneck, deu uma aula sobre hospitalidade e encantamento. Vale ressaltar que, ao iniciar sua palestra, deixou claro aos presentes que não entendia nada de eventos ou turismo. Foi, ao término de sua preleção, e como diria meu amigo e jornalista, Alberto Danon, efusivamente aplaudida.

Com exemplos práticos, explicou a importância e o significado de “encantamento” e “hospitalidade” para o visitante, em especial, para o turista de evento.

Confesso que suas palavras nunca saíram de minha cabeça, e até hoje, exercem grande impacto nas minhas decisões.

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Com muito menos brilhantismo, não me sinto nem um pouco à vontade em discorrer tecnicamente sobre o tema, até porque, tenho o privilégio de ser amigo de inúmeros professores e professoras do trade, todos altamente capacitados e que, seguramente, já escreveram páginas e páginas, lecionaram e ensinaram milhares de alunos a esse respeito.

O fato é que situações reais de verdadeira e genuína hospitalidade nos causam enorme impacto e contá-las, ressaltá-las e aplaudi-las é nossa obrigação.

Recentemente, estive no Rio, no EXPOMAG, do amigo Fernando Horta, em evento organizado pela também querida amiga Andrea Lemos Britto. Não me faltam elogios, amizade e admiração aos dois.

Em uma noite peculiar, onde São Pedro resolveu abrir as torneiras na cidade maravilhosa, fiquei ilhado, não pelas águas, mas pelo trânsito, que como em qualquer metrópole mundial, parou.

Uber, taxi, helicóptero, “Homens de Preto”, nada… Chovia torrencialmente e não consegui sair do Centro de Convenções, mesmo tendo uma estação de metrô próxima.  Seis, sete, oito, nove horas da noite e nada…

Conversando com a equipe do EXPOMAG e pedindo orientações, cheguei ao Edson, ou Ferreira, como o chamei (e que você pode ver ao lado em foto enviada pelos seus amigos).

Sua obrigação original é com o empreendimento. Supervisor de operações, como vim a saber posteriormente, funcionário desde a construção, foi incorporado ao empreendimento.

Estudou, trabalhou e se formou. Hoje, dedica-se também a uma pós-graduação que agregará, com certeza, inúmeros benefícios ao seu trabalho.

Voltando à nossa história, ao encontrar o Ferreira e contar minha situação, ele não descansou até resolver meu problema. Era sua obrigação? Diretamente não, mas dentro de sua alma profissional, existe a aura de hospitalidade.

Ao ver um cliente, um visitante, necessitando de ajuda, desdobrou-se para solucionar seu problema. Fiquei impressionado com este profissional, e confesso, também com seus colegas, no desejo em atender e servir.

Tentou de todas as formas me ajudar e, ao pedir um taxi, teve a gentileza de esperar comigo. Como demorava, e a central de taxis passava informações de atrasos em cima de atrasos, e com a chuva dando uma trégua, fez então a gentileza de ir comigo até a estação de metrô mais próxima, uma vez que eu desconhecia o caminho.

A verdade é que o ato da hospitalidade cria ambientes acolhedores e amigáveis, promove empatia e compreensão entre as pessoas e, acima de tudo, ajuda a construir relacionamentos mais sólidos e duradouros, algo fundamental para o sucesso corporativo e profissional.

Paredes, portas, salas, áreas, são iguais. A diferença está no ser humano. Temos o hábito de premiar as lideranças do nosso setor e parabenizá-los por seus atos e trabalhos. Louvável e necessário, afinal, fazem a diferença.

O fato é que não podemos esquecer, só conseguimos atingir o êxito em nossos objetivos com a ajuda, colaboração, profissionalismo e empenho de milhares de “Ferreiras” que fazem a diferença.

A história que contei é corriqueira, de fato, mas são os Josés, Marias, Carlos, Suzanas, inúmeros profissionais, em todos os escalões e equipamentos, que fazem a diferença.

Afinal, hospitalidade tem nome e sobrenome, e neste caso, chama-se Edson Ferreira – Supervisor de Operações do EXPOMAG no Rio de Janeiro.