I love the smell of show site

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Esse é um dos meus lemas.

Eu sou Mariane Ewbank, sócia-diretora da Fulstandig Shows e Eventos, transitária de carga especializada em eventos – todo tipo de evento.

Agora você pode estar se perguntando: “tran o que?” Aí, eu respondo: sabe o equipamento ou material que as empresas, principalmente as internacionais, demonstram nos eventos? Pois bem, nós importamos e colocamos no estande. E continuo: sabe aqueles instrumentos e palco de concertos e festivais? Então, nós que importamos e colocamos no show. É o transitário de carga que, em certa medida faz  show acontecer.

E para fazer tudo isso, tem que ter paixão, tem que amar o cheiro do pavilhão. E, sim, eu amo o cheiro de pavilhão!

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Dentre os vários temas que serão tratados aqui no blog, eu gostaria de começar pela paixão que nós, profissionais, temos por um mundo à parte: eventos. Somos viciados na adrenalina dos desafios. Gostamos de correr contra o tempo.  E o cheiro do pavilhão nos remete a tudo isso!

Quem não me conhece pode até pensar que  sou maluca por gostar daquele cheiro de poeria, gás de empilhadeira, madeira, tinta, diesel de guindaste, e rango das montadoras ao meio dia. Melhor ainda se realçar o cheiro com a confusão sonora de um monte de gente falando ao mesmo tempo, alarme dos equipamentos de movimentação, marteladas, etc. Até mesmo nas montagens europeias, que são mais silenciosas, com menos finalizações de estandes no pavihão, tem um cheiro bem comportado, mas continua fascinante.

Eu classificaria todos esses “cheiros” como “cheiro de transformação”. Porque evento, seja lá qual for o formato, é a mais pura transformação de uma ideia em realidade, de uma oportunidade de negócios em contrato comercial. Chegar no pavilhão vazio, e no dia seguinte, ter uma cidade montada é incrível. Fazer uma operação colocando uma máquina de 46toneladas que veio do outro lado do mundo no estande em tempo limitado é adrenalina pura. Eventos transforam o estresse em energia, as dificuldades em soluções.

Isto sem falar da transformação das pessoas. Quem trabalha com eventos acaba se transformando em muitos. Perdi as contas de quantas vezes fui entregar carga ao expositor e acabei ajudando a decorar o estande, dando uma de tradutora, agente de viagens e guia turística. Já fui até conselheira sentimental.

Essas coisas só acontecem em eventos e, principalmente, no pavilhão, onde ninguém trabalha sozinho. No pavilhão, contamos uns com os outros. Diferentemente das reuniões digitais, a imagem não congela, não somos desconectados de uma hora para outra, a conexão não cai.

Nada contra a tecnologia, pelo contrário, temos que fazer uso destes recursos todos que estão à disposição. Porém, longe dos pavilhões, falta o olho no olho, falta a emoção e o cheiro dos eventos.

É por isso que digo e não canso de repetir:

I love and I miss the smell of show site.

3 COMENTÁRIOS

  1. Cada setor tem as suas peculiaridades, cada um também tem as suas experiências e expectativas,nem me acho no direito de opinar em qual direção cada um deva seguir, mas por tudo que já passei e vivenciei em nosso país amado, gosto muito da frase do mestre SUASSUNA:
    O otimista é um tolo;
    O pessimista um chato;
    O bom e ser um realista e esperançoso.