Após um ano e nove meses de obras, no dia 11 de maio o novo Terminal de Passageiros, o TPS3, do GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo entrou em operação.
Com capacidade inicial para receber 12 milhões de pessoas por ano, na primeira fase e voltado para voos internacionais, o Terminal 3 tem uma área de 192 mil m2 e conta com tecnologias e equipamentos comparáveis aos dos melhores aeroportos do mundo.
“O Terminal 3 representa uma mudança de paradigma na infraestrutura aeroportuária do País. A partir de agora, a experiência do passageiro com o aeroporto será outra, principalmente em relação à eficiência operacional, qualidade dos serviços, conforto e segurança”, destaca o presidente do GRU Airport, Antonio Miguel Marques.
Com a entrega do TPS3, a Concessionária finaliza a primeira fase de grandes obras, eliminando os principais gargalos do aeroporto.
“Desde que assumimos a gestão, em fevereiro de 2013, praticamente duplicamos a oferta em áreas antes críticas”, explica o presidente.
O número de vagas de estacionamento passou de 3,9 mil do período pré-concessão para 8 mil atuais; os pátios, que antes tinham capacidade para 61 aeronaves, agora contam com 108 posições; e, com a abertura do novo terminal e as obras de expansão no TPS2, a área de terminais mais que dobrou desde o início da concessão, de 191 mil m2 para 387 mil m2.
Mais agilidade no fluxo de passageiros
Inspirado na estrutura dos aeroportos mais modernos da Ásia e da Europa, o TPS3 é dividido em dois blocos de edifícios, com cinco níveis. O primeiro é reservado à recepção e processamento de passageiros, onde estão as áreas de check-in, raios-X, controle de passaporte, alfândega e restituição de bagagem, enquanto o segundo é um píer de acesso às aeronaves, com 20 pontes de embarque. Já a ligação com o Terminal 2 e o edifício-garagem é feita por passarelas elevadas envidraçadas, equipadas com esteiras rolantes que permitirão a conexão direta de passageiros em trânsito. Os dois pátios que atendem ao Terminal 3 têm capacidade para 34 aeronaves.
O projeto valoriza a iluminação natural e espaços amplos, que facilitam a circulação de pessoas em áreas-chave, como saguão de embarque (check-in), área de restituição de bagagem, controle de passaporte e alfândega. As tecnologias instaladas também permitirão agilizar o fluxo de passageiros. Os totens de autoatendimento para check-in, por exemplo, permitem imprimir o bilhete de embarque e as etiquetas de bagagem. Os balcões de check-in estão dispostos em três ilhas, com 30 posições em cada, totalizando 90. Para passageiros em conexão, há outros 18 balcões.
Outra novidade é o controle de acesso à área restrita, que agora será feito por meio de portões com leitura ótica do bilhete de embarque. A área de restituição de bagagem conta com sete grandes carrosséis com esteiras inclinadas, distribuídos num amplo salão. Para este ano, também devem entrar em funcionamento o despacho automático de bagagem e os portões eletrônicos (e-gates) de controle de passaporte brasileiro e o sistema automático de distribuição de bagagens, o que deve facilitar ainda mais o fluxo de passageiros no terminal, além do ganho operacional.
Cronograma de Transferência
Para garantir a segurança operacional, a Concessionária, em conjunto com as companhias aéreas e suas prestadoras de serviços (esatas/ground handlers), e orientada por consultorias internacionais especializadas em abertura de terminais, decidiu realizar a transferência das empresas aéreas em fases.
O processo tem início em maio, com a entrada da Lufthansa, Swiss Airlines e TAP, e segue até setembro, quando 21 companhias estarão em operação no Terminal 3.
Confira algumas delas:
A partir de 18 de maio: Air China e Air Canadá
A partir de 25 de maio: Emirates, Turkish e United Airlines
Até a Copa do Mundo, oito empresas já terão se transferido, o que representa 25% dos voos internacionais de Guarulhos. Com a conclusão da transição, 80% das operações internacionais serão atendidas pelo novo terminal.
O plano diretor do aeroporto prevê, ainda, uma série de obras para os próximos 10 anos, como novos edifícios-garagens e investimentos em desenvolvimento imobiliário, com a construção de torres empresariais, hotéis, centro de convenções, entre outros empreendimentos.