Cerca de 475 empresas exibirão produtos no Japan Mobility Show – anteriormente conhecido como Tokyo Motor Show – que será realizado a partir de 26 de outubro.
Com o novo nome, a feira incluirá expositores de fora da indústria automobilística, como empresas de equipamentos elétricos e empresas de telecomunicações, incluindo um número notável de startups.
O número de empresas participantes no evento deste ano supera em muito as 192 que participaram na feira anterior, em 2019, informou a Associação Japonesa de Fabricantes de Automóveis na quarta-feira.
O número mais elevado anterior foi de 361, em 1995, quando os sistemas de navegação eram populares, com muitas empresas exibindo tecnologias e produtos relacionados.
Anteriormente, o evento sediado no Japão estava classificado entre os principais salões de automóveis do mundo, ao lado dos da Alemanha e da Suíça, mas nos últimos anos, o Japão perdeu terreno significativo para a China.
Vários grandes fabricantes de automóveis japoneses estão planejando introduzir protótipos de veículos elétricos, segmento que está tornando-se cada vez mais competitivo.
A Nissan Motor Corp., por exemplo, pretende lançar um VE com painel de instrumentos e display que “pode ser personalizado de acordo com o humor do proprietário.”
A gigante chinesa de veículos elétricos (VE) BYD Co. também indicou sua intenção de participar. Vale lembrar que no Brasil a montadora liderou em setembro a venda de VEs.
Em setembro, 1.830 carros elétricos foram vendidos no Brasil, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). O número é 56,8% maior se comparado a agosto, com 1.167 unidades.
Entre os modelos mais vendidos, a liderança fica com o BYD Dolphin. O hatch da fabricante chinesa registrou 1.036 emplacamentos no mês e tem boa vantagem para o Yuan Plus, segundo colocado do ranking, com 145 unidades negociadas.
A frota de eletrificados (híbridos e elétricos) no Brasil agora é de 177.321 veículos.