Maior feira aérea da China teve novidades militares e lançamentos da Embraer

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A busca da autossuficiência no setor aeroespacial da China e sua crescente proeza militar estiveram em exibição na maior feira aérea do país na última semana.

O Zhuhai Airshow – 13ª Exposição Internacional de Aviação Aeroespacial da China – na cidade de Zhuhai, no sul do país, foi um evento principalmente doméstico, devido às rígidas regras de quarentena.

As empresas aeroespaciais e de defesa locais aumentaram significativamente sua presença. Por outro lado, grandes fornecedores ocidentais como Airbus e Boeing enviaram suas equipes baseadas na China, e também tiraram proveito de ações virtuais para aqueles que não podem viajar.

A Força Aérea do Exército de Libertação do Popular da China (PLAAF), por exemplo, exibiu pela primeira vez o drone de reconhecimento de alta altitude: WZ-7.

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Como um dos maiores drones da China, o WZ-7 será desdobrado em missões que requerem maior autonomia, como reconhecimento de fronteira e patrulha marítima.

O jato de combate Stealth J-20, aeronave de transporte de grande porte Y-20, a aeronave de alerta antecipado KJ-500 e o bombardeiro H-6K foram outras atrações do exército vermelho.

EMBRAER

A Embraer também esteve presente no Zhuhai Airshow. No estande da empresa o público teve uma experiência única para conhecer a cabine de pilotagem do E2 por meio de realidade virtual.

O espaço da companhia na feira também exibiu a família de aeronaves E-Jets da empresa, incluindo o E2, a aeronave de corredor único mais silenciosa e eficiente do segmento.

Além disso a companhia apresentou seu mais recente estudo de perspectivas para esse mercado no país.

O relatório prevê novas entregas de aeronaves nos próximos 20 anos com base na demanda de passageiros por viagens aéreas na era pós-pandemia.

A Embraer tem uma previsão de que quase 1,5 mil novas aeronaves, na categoria de até 150 assentos, serão necessárias na região até 2040. Entre essas entregas, 77% devem atender à expansão do mercado e 23% substituirão aeronaves.

Atualmente, há 91 E-Jets em operação na China, voando por 550 rotas, conectando 150 cidades domésticas e no exterior.

Essas aeronaves transportam cerca de 20 milhões de passageiros por ano, interligando rotas regionais e principais em todas a diferentes regiões da China.