O Economista, escritor e professor baiano, Marcus Quintanilha Filho foi nomeado como conselheiro da Academia de Letras da Bahia (ALB).
Seu nome foi cogitado pela necessidade da instituição em formar projetos de vanguarda no âmbito da literatura e das artes, com adequação aos múltiplos meios de consumo do conteúdo, pelas novas gerações.
Marcus Quintanilha Filho já esteve à frente da gestão comercial e de marketing de grandes empresas e instituições na Bahia e defende que “(…)toda forma de alienação deve ser combatida com educação e cultura”.
O professor tem o desafio de acompanhar o tombamento do palacete Góes Calmon, apoiando o presidente, Prof. Dr. Ordep Serra e sua equipe.
Ainda: tratar seu patrimônio, estabelecer relações institucionais longevas e preparar a Academia para um planejamento estratégico nessa gestão e para as próximas.
Neto de Dirceu Quintanilha, membro-fundador da academia de letras do estado do Rio de Janeiro; sua herança literária também estimula o novo projeto.
“Chegamos em um momento de reafirmar os signos culturais baianos, em caráter urgente. A Bahia não pode continuar sem as nossas rodas de capoeira em cada esquina, sem incentivo alteroso às baianas de acarajé, sem valorizar a nossa rica literatura!”, afirma.
“Somos guardiões do legado de nomes como João Ubaldo Ribeiro, Castro Alves e Jorge Amado, e não vamos ficar com holofotes desligados para isso!”, completa com crítica sobre o parco apoio às instituições culturais de valor histórico, nos últimos anos.
A ideia, de acordo com Quintanilha, é fazer do palacete um espaço de visitação turística e que, para isso, é necessário o apoio e atenção dos governantes nas duas esferas.
“Já estamos criando pelo menos sete projetos de grande alcance para 2023 e espero que, em breve, consigamos entregar para a Bahia uma academia mais forte e no nível mais próximo de seus imortais”, finaliza.