O Rock In Rio, considerado o maior festival de música e entretenimento do mundo, espera movimentar cerca de R$ 2,5 bilhões na economia carioca durante a edição deste ano.
Além desse montante, o evento (que acontece no próximo mês) deve gerar cerca de 28 mil empregos na capital fluminense.
Esse impacto positivo também pode ser sentido nas empresas que atuam diretamente na execução das ativações e espaços de grandes marcas que estarão presentes na Cidade do Rock a partir do dia 2 de setembro.
É o caso da MChecon, considerada uma das maiores empresas do país no ramo de cenografia e especialista em montagens de grandes eventos.
Parceira do festival há mais de uma década, a montadora, liderada pelo empresário Marcelo Checon, já assinou a execução de mais de 50 projetos para grandes marcas.
Nessa edição, a MChecon será responsável pela montagem do espaço do banco Itaú, patrocinador master do evento, bem como das marcas patrocinadoras Doritos, Latam, TIM, Volkswagem, incluindo o espaço da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Juntos, os projetos totalizam 19 ativações e devem gerar de mais de 2 mil postos de trabalho diretos e indiretos.
De acordo com Marcelo Checon, a realização do Rock In Rio representa um marco na retomada do setor, um dos mais afetados pela pandemia.
“A indústria de eventos no Brasil corresponde a quase 5% do PIB (Produto Interno Bruto), com uma movimentação anual de quase R$ 350 bilhões e, nos últimos dois anos, 98% da cadeia sofreu com o cancelamento das agendas”, explica.
“Como consequência, houve uma debandada de mão de obra e, agora, todo o mercado está em busca de um novo contingente, criando muitas vagas de trabalho”, ressalta Checon.
Por isso, para o executivo o Rock In Rio é tão importante, pois é a oportunidade de fortalecer o seu negócio, mas também de gerar receita para toda a cadeia de fornecedores, além da aquisição de matéria-prima para a execução dos projetos.
“Estimamos que seja acima de 230 mil quilos em estruturas metálicas, madeira, itens de revestimentos, entre outros. De certa forma, esse investimento implica na criação e manutenção de muitos postos de trabalhos”, destaca Marcelo.
A empresa de Marcelo Checon, através do selo Carbon Free, irá neutralizar todas as emissões de gases de efeito estufa provenientes das montagens realizadas no festival.
Além disso, a MChecon fará a gestão adequada de todos os resíduos oriundos dos projetos. Todas as sobras de materiais serão recondicionadas e encaminhadas para a reciclagem.
Revestimentos em geral (napas, carpetes, lonas), plástico e papelão também seguirão para alimentar a economia circular que transforma esses resíduos em outros produtos como tapetes de veículos e tatames de academias, por exemplo.
“Já a madeira (MDF) irá virar biomassa para a geração de energia”, finaliza Rafael Mattos, diretor de marketing e inovação da MChecon, responsável pelas iniciativas da agenda ESG 22>30 da empresa.
Crédito da imagem: Ivo Branco