Na Alemanha, indústria de feiras exige cronograma para retomada das operações

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Apesar de estar otimista com os acordos firmados entre os governos federal e estaduais para a reabertura da Alemanha após a crise de pandemia do novo coronavírus, à indústria alemã de feiras (representada pela associação AUMA) solicitou um posicionamento também sobre os eventos.

Até agora, sempre que mencionadas pelos órgãos governamentais, as feiras comerciais apareceram atreladas a festivais populares, festivais ao ar livre ou eventos esportivos com alto número de visitantes.

“Mas as feiras são plataformas de negócios e são essenciais para impulsionar a economia de maneira rápida e sustentável. Nossa indústria poderá dar impulsos importantes para estimular a disposição dos revendedores afetados pela crise e garantir a posição de liderança da indústria de exportação alemã. Elas são plataformas para a apresentação de inovações e para negociações, principalmente para as empresas de médio porte, espinha dorsal da economia alemã”, enfatiza o diretor da AUMA, Jörn Holtmeier.

As feiras comerciais geram efeitos anuais de produção de mais de 28 bilhões de euros em toda a economia alemã, especialmente nas regiões próximas às cidades das feiras comerciais. Na opinião da AUMA, a respectiva economia regional também precisa urgentemente desses impulsos para ativar novamente as redes de hotéis e restaurantes a varejo, empresas de transporte e artesanato. O pedido é que as feiras sejam retomadas em setembro.

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“O setor de feiras, portanto, espera que as feiras sejam consideradas como um organismo a parte nas decisões futuras dos governos federal e estaduais, classificadas como um tipo separado de evento. Estamos pedindo um cronograma para o reinício, levantado em conta que as feiras comerciais têm um prazo de entrega de dois a três meses”, explica Jörn Holtmeier.

A AUMA acredita que os organizadores de feiras podem criar as condições para a proteção da saúde de todos os envolvidos seja através de sua forma organizacional ou por meio de sua implementação em edifícios especialmente projetados para esse fim – atendendo aos requisitos e regras de higiene e distância.