A organizadora Hyve fez em parceria com Barbara Sahakian, professora de neuropsicologia clínica na Universidade de Cambridge, um estudo para descobrir as maneiras pelas quais a pandemia transformou nossos cérebros e como ela afetou nossas vidas profissionais.
O estudo destaca a importância das interações sociais profissionais presenciais e seu papel essencial na reconstrução de conexões perdidas.
“Somos apaixonados por criar um impacto revolucionário para pessoas e empresas e, para nós, trata-se de aproveitar o poder das conexões pessoais. Era algo que queríamos aprofundar, então realizamos algumas pesquisas com os trabalhadores no Reino Unido”, explica Mark Shashoua, CEO da Hyve.
O estudo revela o impacto duradouro dos bloqueios na saúde mental e no bem-estar, enfatizando que agora é a hora de remediar esses problemas para melhorar o bem-estar, restaurar a função cognitiva pré-pandêmica e recuperar as conexões perdidas com interações pessoais.
As principais descobertas incluem:
- 60% dos profissionais entrevistados relataram preocupações sobre os impactos negativos de longo prazo dos bloqueios em seu bem-estar mental e função cerebral.
- Um quarto (25%) relatou sentir-se mais desengajado com o trabalho pós-pandemia, dos quais 15% admitem “desistir silenciosamente” como consequência de acordos de trabalho remoto ou híbrido.
- 58% dos entrevistados dizem que agora socializam menos do que antes da pandemia e 52% dizem que experimentaram um aumento nos sentimentos de solidão devido à pandemia.
- Em uma nota positiva, metade (49%) diz que reuniões profissionais pessoalmente são mais eficazes para alcançar resultados e construir relacionamentos, enquanto apenas 18% dizem que reuniões remotas são mais eficazes do que conexões presenciais.
- 54% dizem que ficam mais energizados quando se encontram com colegas, amigos e familiares ou rede pessoalmente.
“Os bloqueios pandêmicos do COVID-19 tiveram um efeito imediato em nossa saúde mental, nossa cognição e nossos cérebros. Como seres humanos que vivem em sociedade, nossos cérebros se desenvolvem para apoiar as interações sociais e nossas relações sociais desempenham um papel vital em nossa saúde mental”, afirma a professora Barbara.
“Agora é a hora de remediar esses problemas, se quisermos voltar à plena forma mental e aproveitar ao máximo nossa vida doméstica e profissional”, completa.
Com base nessas percepções, a Hyve disse que está se esforçando para maximizar o poder das conexões humanas, defendendo a importância das interações pessoais em um mundo pós-pandêmico.
“A pandemia nos apresentou uma oportunidade de reavaliar nossas prioridades e valores, incluindo a forma como trabalhamos. Embora o trabalho híbrido tenha suas vantagens, não devemos ignorar a importância de interações sociais genuínas e tangíveis no trabalho”, diz o CEO da Hyve.
Confira o relatório completo (em inglês):