As autoridades da cidade de Pequim impuseram nesta semana novas restrições às conferências e eventos depois de confirmar na quinta-feira seis casos COVID-19 transmitidos localmente, incluindo indivíduos que compareceram pessoalmente a conferências na cidade.
A cidade de Pequim relatou menos de 50 infecções sintomáticas locais de COVID-19 no surto atual que levou a mais de 1.000 casos locais desde meados de outubro, mas tomou medidas duras para bloquear potenciais rotas de transmissão adicional sob a política de tolerância zero da China.
Vale lembrar que a cidade será sede das Olimpíadas de Inverno em fevereiro de 2022.
A capital já isolou alguns complexos residenciais e negócios considerados de maior risco, atrasou sua maratona anual e exigiu menos atividades, como banquetes de casamento e exposições.
“Conferências e eventos devem ser realizados por vídeo sempre que possível, e o tamanho dos eventos offline deve ser minimizado”, disse Pang Xinghuo, vice-diretor do Centro de Prevenção e Controle de Doenças de Pequim.
Os participantes de conferências presenciais devem ser administrados em um “circuito fechado”, o que significa que não devem deixar o local para outras reuniões de grupo ou refeições e devem evitar o transporte público.
Os organizadores de eventos presenciais devem ainda verificar os resultados do teste COVID dos participantes e verificar se eles visitaram áreas com clusters, disse ela.
Até 10 de novembro, a China continental havia relatado 98.001 casos de COVID-19 com sintomas confirmados, incluindo casos de transmissão local e aqueles que chegaram do exterior, e 4.636 mortes no total.
